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Bebê que caiu do terceiro andar passa por cirurgia no Rio e está em estado grave

André Benício Ferreira Brito estava com a mãe Katleen de Souza Brito na Zona Oeste da cidade quando tudo aconteceu

Por G1 19/11/2021 07h44
Bebê que caiu do terceiro andar passa por cirurgia no Rio e está em estado grave
Reprodução - Foto: Assessoria

É grave o estado de saúde o menino André Benício Ferreira Brito, de 1 ano e sete meses, que caiu do terceiro andar de um prédio, na comunidade César Maia, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pela Secretária Municipal de Saúde do Rio.

O acidente aconteceu na terça-feira (16), quando o menino estava em casa com a mãe Katleen de Souza Brito, de 21 anos. Segundo depoimento prestado por ela na 23ª DP, no Meier, onde o caso foi registrado, André teria subido correndo na cama, se projetado para fora da janela e caído.

Ainda segundo Katleen, que está grávida de 7 meses, o quarto da família é muito pequeno, o que obrigou a colocar a cama próxima da janela.

O menino foi levado inicialmente para uma clínica da família no bairro, e de lá, encaminhado para o Hospital Salgado Filho, no Méier.

“Ele foi operado no Salgado Filho mesmo devido à gravidade da situação. Após a cirurgia, ele foi transferido para o Souza Aguiar, no Centro, onde está sendo acompanhando por uma equipe de neurocirurgiões. Ele está com um medido de pressão intracraniana, e os médicos dizem que estão mantendo ele estável para reduzir o inchaço do cérebro, ele melhorar e eles tomarem novas decisões”, contou ao G1, a avó da criança, Ana Paula Santos de Souza. Família abalada com o acidente

Ana conta que, além da preocupação com o estado do neto, está preocupada com Katleen, que está grávida e não sai de jeito nenhum de perto do filho, no CTI pediátrico. Ela conta ainda que tem visto a filha ser condenada nas redes sociais, como se tivesse sido culpada pelo acidente.

“Minha filha está destruída, nós estamos destruídos. Isso acabou com a nossa família. A polícia vai investigar se houve abandono de incapaz porque é função dela investigar. Mas isso não significa que houve mau-trato ou negligência. Se minha filha maltratasse meu neto, eu seria a primeira pessoa intervir. Nunca deixaria que isso acontecesse. Mas uma investigação não dá o direito das pessoas condenarem ela na internet, sugerirem que era drogada ou coisa do tipo”, disse indignada.

Ana Paula contou ainda que acabou de ter alta de um problema de saúde, mas deixou o repouso e a recuperação de lado para tentar dar apoio à filha.

“A família toda foi doar sangue, tentar ir lá para saber como ela está, para se revezar no hospital, mas ela não aceita. Não sai de perto dele. Agora é rezar para o Benício se estabilizar nos próximos três dias e sair dessa”, disse pedindo orações pelo neto.

Um registro de ocorrência foi feito na 23ª DP, no Méier, onde o bebê foi socorrido. Mas o delegado Deoclécio Francisco de Assis Filho, titular da unidade, informou que o caso foi transferido para a 42ª DP, no Recreio, unidade mais próxima de onde a família mora.