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Cristo Redentor terá iluminação especial para alertar sobre diabetes

Cor azul representa o movimento mundial para alertar sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença

Por Texto: Cristina Indio do Brasil com Agência Brasil 27/11/2019 16h26
Cristo Redentor terá iluminação especial para alertar sobre diabetes
Reprodução - Foto: Assessoria
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, um dos mais importantes monumentos do Brasil, vai receber nesta quarta-feira (27), uma iluminação especial na cor azul, em uma ação de conscientização sobre o diabetes que, apesar de ser uma doença crônica, pode ser prevenido. A cor representa o movimento mundial para alertar sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença e foi definida pelas Organização das Nações Unidas (ONU). O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para a ação este ano, que tem a coordenação conjunta da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), tanto em nível nacional como no regional, e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM). A campanha deste ano segue o tema Família e Diabetes, mote do movimento mundial organizado pela International Diabetes Federation (IDF). A intenção é chamar atenção para o papel do núcleo familiar na prevenção e no controle da doença. De acordo com a SBD, o diabetes surge com a falta de capacidade do corpo em produzir insulina ou não conseguir empregar adequadamente a que produz. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, resultante dos alimentos, como fonte de energia. Com a doença, o nível de glicose no sangue fica alto, a chamada hiperglicemia, o que pode causar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos, caso esse quadro permaneça por longos períodos. Fatores de risco De acordo com a SBD, já é comprovada uma influência genética para se ter a doença. “Ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisas conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1”, diz a SBD. Tipo 2 As pessoas que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 (caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente) devem fazer consultas médicas periódicas e exames com frequência. Nesse caso, a recomendação é ficar atento ao diagnóstico de pré-diabetes, que é a diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada; se tem pressão alta; taxa alta de colesterol ou alterações na taxa de triglicérides no sangue; se está acima do peso, principalmente, se a gordura estiver concentrada em volta da cintura; se tem pai ou irmão com diabetes; tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica. Nas mulheres há recomendação ainda para casos de ter filhos com peso superior a 4 quilos ou se teve diabetes gestacional. Outro fator para ser avaliado é se tem síndrome de ovários policísticos; se teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar; se tem apneia do sono; ou se recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.