Brasil
Mãe de atirador de Goiânia deveria ter devolvido arma antes de licença
Advogada da família afirma que policial tem a cautela da pistola
A mãe do menor que abriu fogo em uma sala de aula de um colégio de Goiânia e matou dois, deixou uma jovem paraplégica e feriu outros três estava de licença-prêmio da PM (Polícia Militar).
Portanto, a sargento da PM deveria ter devolvido a arma do crime cometido pelo filho à corporação antes de sair para o recesso.
A mãe do adolescente era a detentora da pistola .40, de uso exclusivo da PM. A Promotoria considera essa novidade uma questão muito importante dentro do caso.
A revelação surgiu nesta sexta-feira (27), quando o rapaz e os pais prestaram depoimento ao Juizado da Infância e Adolescência.
A advogada da família confirma a licença da mãe. Ela está de "licença especial", mas nega que sua cliente teria que ter devolvido a arma usada. Rosângela Magalhães afirma que "a arma só é entregue quando o policial vai para a reserva (se aposenta). Quando ele está de férias ele continua com a arma, quando ele sai de licença ele também continua com a arma. Esta cautela é permanente."
O MPE-GO (Ministério Público Estadual de Goiás) solicitou exame psicológico tanto da mãe como do autor dos disparos no Colégio Goyases, na capital goiana.
Rosângela confirma o pedido do MP para uma análise psicológica do menor e da mãe, mas ressalta. "Da mãe o promotor disse que queria uma análise psicológica para eventual amparo pela situação em que ela está."
Contradição
O promotor do caso avalia que a história ainda é repleta de lacunas, uma vez que o adolescente se contradiz toda vez que conta a história. O jovem traz elementos diferentes e até divergentes.
No início, o adolescente tinha dito que estava arrependido de ter proferido todos tiros. Depois, voltou atrás e falou que estava arrependido só de ter matado o amigo, mas não de ter vitimado o outro garoto, que seria seu principal desafeto dentro da sala de aula. "Ele falou com o promotor no sábado e afirmou que estava arrependido. Nesta sexta-feira (27), diante da juíza, ele reiterou que se arrependia do resultado trágico que aconteceu."
Os investigadores ainda apuram a veracidade e a intensidade do suposto bullying, que o atirador sofria.
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