Brasil
Gestante fica gravemente ferida em acidente, é levada ao hospital e dá à luz
Segundo Hugo, bebê tem estado regular, mas mãe, de 32 anos, está sedada; outras quatro pessoas se feriram. Gravida, irmã e amigas chamaram um Uber e estavam a caminho de maternidade
Um acidente entre dois carros deixou cinco pessoas feridas na manhã deste sábado (27), na Marginal Botafogo, em Goiânia. Uma das vítimas é uma grávida, de 32 anos. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde deu à luz. Segundo o ex-marido da gestante, ela pediu um carro pela Uber e seguia com a irmã e mais duas amigas para uma maternidade, onde faria o parto.
A grávida se chama Larissa Borges de Souza. De acordo com a assessoria de imprensa do Hugo, uma cesariana foi realizada e o bebê tem quadro considerado regular. No entanto, a mãe, que estava de 40 semanas, está internada na unidade sedada e em estado grave.
A irmã dela, Lázara Poliane Borges de Souza, de 37 anos, também estava no veículo. Ela está no mesmo hospital, mas o quadro de saúde dela é considerado regular.
O ex-marido de Larissa e pai da criança, o digitador Roger Henrique, seguia de moto logo atrás do carro e acabou caindo após se assustar com o acidente, mas teve apenas escoriações leves. Ele revelou que outras duas amigas da gestante estavam no veículo, sendo que uma segue internada e outra já recebeu alta. O motorista da Uber, conforme afirma, saiu ileso.
O G1 entrou em contato com o Hugo para saber o quadro clínico da outra mulher que segue internada e aguarda retorno.
Roger revelou que o carro estava em alta velocidade e em condições de ruins de manutenção. "Ele estava muito rápido e fez uma ultrapassagem indevida. Perdeu o controle e o pneu, que estava liso, estourou. Ele quase caiu no córrego, mas virou para o outro lado, bateu em um táxi, depois derrubou um poste e subiu no canteiro", disse ao G1.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Uber e aguarda retonro.
Sem atendimento
A contadora Denise Eduarda de Melo, outra amiga de Larissa que não estava no carro, disse que a grávida realizou todo o pré-natal no Hospital Mateno Infantil (HMI). Ela afirma que a mulher chegou a ir à unidade de saúde para fazer o parto nesta manhã, mas não recebeu atendimento.
"Ela chegou lá e não tinha médico. Não sei porque o hospital não chamou a ambulância para levar ela a outro hospital, pois ela teve que ir de Uber. É um absurdo a pessoa fazer o acompanhamento todo no hospital e quando está passando mal não se atendida", reclama.
À TV Anhanguera, a assessoria de imprensa do HMI informou que Larissa foi atendida por um médico, mas como a gravidez não era de risco e a maternidade está superlotada, a unidade pediu uma vaga para a Central de Regulação em outra unidade. Porém, ela não quis esperar e foi embora por conta própria.
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