Brasil
"Ela está abalada, mas está aqui firme", diz delegada sobre estupro coletivo
Polícia disse que a vítima contou ter ficado por cerca de 1 hora na mão dos criminosos.Crime aconteceu a cerca de três semanas e a participação de menores é investigada.

A adolescente de 12 anos, vítima do estupro coletivo que ocorreu no dia 30 de abril, em uma casa da Baixada Fluminense, fez exame de corpo de delito e prestou depoimento no Caac, no Centro, na tarde desta segunda-feira (8). A delegada Juliana Emerique, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, disse que nesse momento o importante é proteger a adolescente.
"Ela está abalada como uma adolescente de 12 anos, mas está aqui firme. Temos que esperar o tempo da vítima. Foi tudo um grande susto", explicou sobre o depoimento da menina nesta segunda.
A delegada disse ainda que a vítima contou ter ficado por cerca de uma hora na mão dos criminosos e que o crime aconteceu a cerca de três semanas. A polícia já sabe que os criminosos são da mesma comunidade onde vive a adolescente a a família.
"Podem ser três menores e um maior de idade, mas ainda é prematuro", explicou a delegada sobre as investigações.
Estiveram na Dcav nesta segunda o pai, a mãe e mais pessoas do convívio da menina. A polícia informou ainda que o Facebook comunicou que vai retirar os vídeos que foram compartilhados. A delegada disse que vai ouvir outras pessoas e policiais estão em campo para encontrar novos dados.
A família da vítima aceitou entrar no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAM), segundo a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos.
O programa foi oferecido à família da vítima quando ela e seus parentes foram ouvidos na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima. A menina será encaminhada para um local sigiloso onde será fornecida à família assistência jurídica, social e psicológica.
Atendimento no hospital
A vítima, que tem 12 anos, chegou à Dcav acompanhada de uma tia, e, por volta das 11h30, foi levada para o Centro de Atendimento do Adolescente e da Criança (Caac), no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.
No local, além de realizar o exame de corpo de delito e exames médicos, a jovem prestou depoimento a um policial capacitado, acompanhado pela delegada Juliana Emerique, da Dcav. A adolescente recebeu um coquetel de medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Segundo a polícia, a adolescente dormiu e voltou a falar após ter sido atendida.
O delegado Rodrigo Moreira disse que já identificou quatro suspeitos pelos apelidos que apareceram durante o vídeo compartilhado na rede social. O depoimento da vítima no Caac foi gravado e será anexado ao processo.
Moreira disse também que nesta segunda-feira (8) a polícia pediu o congelamento das páginas de dois grupos fechados com imagens do estupro em redes sociais. E também estão sendo apuradas dezenas de pessoas que ofereceram o vídeo por outra rede social.
"Já identificamos quatro pessoas pelos apelidos, que aparece no vídeo e estamos investigando a participação de mais gente. O áudio tem muitas vozes", disse o delegado informando que a Dcav está trabalhando junto com a Delegacia de Repressão a Crimes (DRCI).
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