Brasil
Arquivo Nacional cria base de dados sobre imigrantes no Rio de Janeiro
Base de dados para consulta sobre 1,3 milhão de pessoas que desembarcaram no Porto do Rio de Janeiro entre 1875 e 1910
O Arquivo Nacional disponibilizou uma base de dados para consulta sobre 1,3 milhão de imigrantes que desembarcaram no Porto do Rio de Janeiro entre 1875 e 1910.
De acordo com o supervisor de Documentos do Poder Executivo do Arquivo Nacional, Sátiro Nunes, que coordenou o projeto com a professora Ismênia de Lima Martins, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o banco de dados representa a transcrição das relações de nomes de passageiros desembarcados no Porto do Rio. Essas listas originais são manuscritas e foram digitalizadas com auxílio de 60 estagiários.
“Facilita o acesso do usuário pesquisador às informações contidas nas relações de passageiros, o que pode propiciar almejar direitos. Com informações do estrangeiro, as pessoas podem pleitear, por exemplo, um processo de dupla cidadania”, disse Nunes. Outras questões, como direitos de propriedade, também podem ser solucionadas por meio dos dados.
Migrações
Além do caráter probatório, o banco de dados tem caráter acadêmico, porque, conforme esclareceu o supervisor, permite fazer o estudo das migrações que povoaram o Brasil do fim do século 19 até o início do século 20. A base de dados foi construída com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Sátiro Nunes afirmou que as informações estavam disponíveis, mas não havia condição de acesso, porque, “não se podia ler o registro original manuscrito do século 19”. Os dados estão disponíveis na internet, em caráter definitivo, no site do Arquivo Nacional.
História
O usuário vai ao menu, pede “consulta a acervos”, clica em “outras bases de dados” e procura entrada de estrangeiros no Porto do Rio de Janeiro, onde encontrará uma descrição do projeto, manual de utilização e a base de dados.
Nunes chamou atenção para a importância do projeto. Segundo ele, além de conhecer a história dos antepassados, o usuário consegue até reestruturar sua própria história. “Quem é você, em que contexto você se coloca na sociedade”, concluiu.
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