Brasil
Mulher do goleiro Bruno Fernandes está grávida, diz advogado
Jogador vai ser transferido para Varginha (MG) onde Ingrid Calheiros vive
O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, informou ao R7, na noite desta sexta-feira (28), que a dentista Ingrid Calheiros, mulher do jogador, está grávida do primeiro filho do casal. Adolfo contou que o jogador está feliz pela paternidade, mas triste por estar, neste momento, preso, por ser considerado "perigoso".
Nesta tarde, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) informou que o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, da comarca de Contagem, na Grande BH, aceitou o pedido de transferência do atleta para o presídio de Varginha, no sul de Minas Gerais. Segundo Adolfo, a transferência era um desejo do jogador e da família para que ele ficasse mais próximo da mulher, que está grávida e que se mudou do Rio de Janeiro para a cidade mineira para acompanhá-lo. De acordo com Adolfo os exames de gravidez de Ingrid já haviam sido anexados ao processo do jogador. O defensor, que não divulgou de quantos meses Ingrid está, acredita que a gravidez pode ter contribuído para a autorização da transferência .
Prisão
Após dois mese e três dias em liberdade, o atleta foi preso, nessa quinta-feira (27), em Varginha. Ele se entregou à polícia após o STF (Supremo Tribunal Federal) anular o habeas corpus concedido a ele. O jogador chegou a ser levado provisóriamente para a penitenciária de Varginha, mas a Justiça determinou que ele fosse transferido para a unidade de Três Corações. O jogador, que atualmente defende do Boa Esporte, cumpria pena na Apac de Santa Luzia quando foi solto, no dia 24 de fevereiro, graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF. A decisão foi dada após o magistrado considerar excessiva a demora da análise de um recurso apresentado pelos advogados do jogador. O pedido foi enviado à Justiça em 2013 e, até hoje, não foi apreciado. Assim, para o entendimento de Mello, Fernades teria o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Porém, para o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, não foi constatado excesso de prazo atribuível à inércia dos órgãos judiciários e, por isso, o documento foi revogado com a maioria dos votos e foi reestabelecida a prisão anteriormente decretada ao jogador.
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