Brasil
Manifestantes entram em confronto com a PM e homem fica gravemente ferido
Grupo participava de manifestação no Centro, quando disparou rojões contra os policiais, que revidaram com cassetetes
Durante a confusão, que começou quando os mascarados tentavam queimar bandeiras, Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, foi ferido e permaneceu caído no chão. Outros manifestantes o colocaram em cima de uma placa e o carregaram até o cruzamento da Avenida Goiás com a Rua 3, onde ele recebeu atendimento do Corpo de Bombeiros.
Mateus foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e o estado de saúde dele é considerado grave, conforme o boletim médico divulgado pela unidade às 16h. O paciente está sedado e respira por aparelhos. Conforme a nota, ele apresenta traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplas fraturas.
Ainda segundo o Hugo, o manifestante "passou por exames e avaliação multidisciplinar, onde foi submetido a procedimentos na face com a equipe de bucomaxilofacial. Não há previsão cirúrgica". O hospital informou que Mateus "recebe cuidados intensivos e deve ser encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI)".
O porta-voz da PM de Goiás, tenente-coronel Ricardo Mendes, informou à TV Anhanguera que essa foi a primeira ocorrência da manifestação, que foi realizada na capital desde o início desta manhã. Ele disse que não tinha mais detalhes sobre o caso.
Ainda não há informações se houve policiais feridos. Após a confusão, equipes da Cavalaria da PM, da Tropa de Choque e do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) seguiram para a região.
Eles monitoraram a movimentação dos manifestantes, que seguiram pela Rua 3, acessaram a Avenida Anhanguera, depois a 1ª Avenida e chegaram na Praça Universitária, onde encerraram o ato às 13h30 na frente da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).
DepredaçãoDurante o confronto, duas agências bancárias que ficam no cruzamento da Avenida Goiás com a Anhanguera tiveram vidros quebrados por mascarados. Além disso, comerciantes da região fecharam suas portas, por volta do meio-dia, com medo de invasões e depredações, e só reabriram após o fim do protesto.
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