Brasil
Alunos de rede pública em SP recebem ovos de Páscoa fora do prazo de validade
A entrega dos chocolates foi feita para alunos da rede pública municipal. A doação foi do Fundo Social de Solidariedade.
Crianças de Bertioga, no litoral paulista, tiveram uma surpresa ruim quando receberam seus ovos de Páscoa, na última quinta-feira (13). Segundo as mães dos estudantes, a maioria dos ovos estava vencido, alguns, inclusive, com larvas.
"Meu filho chegou em casa, abriu o ovo e deu uma mordida. Quando eu fui perceber, estava cheio de teia e larvas no chocolate e na embalagem. Daí nos gravamos um vídeo para provar", contou Juliana Santos, 27 anos, mãe de um dos alunos.
A entrega dos chocolates foi feita para alunos da rede pública municipal. A doação foi do Fundo Social de Solidariedade. Segundo informações do G1, a maioria dos casos aconteceu com estudantes da Escola Municipal Professor Delphino Stockler de Lima, que fica na Vila Itapanhau. Para a manicure Priscila Coentro, 31 anos, e mãe de um das crianças, alguns dos ovos estava com o prazo de validade vencido.
"Dá para ver que a etiqueta com a data de vencimento para 20 de setembro foi colocada sobre outra. Tentei tirar para ver o prazo original, mas não consegui", detalhou. Ainda de acordo com a reportagem, a prefeitura admitiu que os ovos que não estavam em bom estado de consumo foram distribuídos pelo Fundo Social de Solidariedade.
Por meio de nota, a Administração Municipal informou, na sexta-feira (14), que está apurando o que aconteceu e que ainda não sabe quantos produtos estragados foram entregues. Garantiu, porém, que eles serão trocados.
"Em cada ovo que entreguei, dediquei o mesmo amor que tenho pela minha família e jamais poderia imaginar que isso pudesse acontecer", disse, também em nota, a presidente do Fundo Social, Vanessa Matheus, mulher do prefeito Caio Matheus (PSDB). Ela pediu desculpas e falou que os produtos foram doações à cidade. As marcas ainda serão verificadas.
A administração municipal ainda informou que adotou procedimentos corretos no transporte e no armazenado dos ovos e que não foram registrados casos de atendimento nos hospitais da cidade em razão do consumo do chocolate impróprio. "O jurídico está acompanhando o caso, levantado o lote dos produtos para tomar as devidas providências".
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