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Suspeitos de matar argentino em Ipanema têm prisão decretada

Três pedidos foram feitos pela Polícia Civil, sendo um deles para um músico que já tocou com o grupo de pagode Karametade. Matías Carena foi espancado na saída de um bar em Ipanema.

Por G1 29/03/2017 08h47
Suspeitos de matar argentino em Ipanema têm prisão decretada
Reprodução - Foto: Assessoria

A polícia do Rio conseguiu na Justiça, nesta terça-feira (28), três mandados de prisão temporária para suspeitos de envolvimento no homicídio de um turista argentino em Ipanema, na madrugada de domingo (26). Entre os suspeitos está que tiveram a prisão decretada está Valterson Ferreira Cantuária, o Toddy Cantuária, que já tocou com o grupo de pagode Karametade. Nesta terça, a foto do músico ainda estava no perfil oficial da banda no Twitter.

Os outros mandados são para Pedro Henrique Marciano, conhecido como PH e Julio Cesar Oliveira Godinho. Os mandados foram expedidos pela juíza Angélica dos Santos Costa, pelo crime de homicídio simples.

O crime foi de madrugada, na saída de uma boate na Rua Vinicius de Moraes. O jogador de futsal argentino Matias Sebástian Carena, de 28 anos, teria levado um soco e batido com a parte de trás da cabeça num batente de uma loja em frente à calçada, durante confusão com um grupo de brasileiros. A causa da morte, segundo a Divisão de Homicídios, foi traumatismo craniano.

Os agressores teriam desferido chutes e pancadas contra Matias, mesmo depois de ele já estar desacordado, caído no chão. Imagens de câmaras de segurança da região foram fundamentais para a polícia chegar aos suspeitos.

Procurado pelo G1, o delegado Fábio Cardoso não quis informar detalhes da investigação. Na segunda-feira, o delegado disse que a confusão entre brasileiros e argentinos começou após algumas provocações dos brasileiros. Os argentinos teriam discordado do valor cobrado pelo estabelecimento e os suspeitos fizeram provocações na saída da casa noturna.

"Tudo começou dentro do bar que eles estavam. Houve uma pequena discórdia sobre a cobrança do bar, mas essa questão foi resolvida com os funcionários. Após sair do bar, esse grupo de brasileiros, que também estava no bar, começou a provocar, xingar, ofender e ameaçar os argentinos. Os argentinos ficaram com medo, a vítima chegou a atravessar a rua quando foi cercada", afirmou Fábio Cardoso.