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Ato na Assembleia do RJ festeja condução coercitiva de Jorge Picciani

Presidente da Assembleia Legislativa do Rio presta depoimento na PF nesta quarta-feira

Por G1 29/03/2017 15h53
Ato na Assembleia do RJ festeja condução coercitiva de Jorge Picciani
Reprodução - Foto: Assessoria

Manifestantes faziam um protesto na tarde desta quarta-feira (29), enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) prestava depoimento na sede da Polícia Federal (PF). Com fogos e bolo em frente ao Palácio Tiradentes, eles festejavam a condução coercitiva do presidente da Casa.

Agentes da Polícia Federal buscaram o deputado em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e o levaram para a sede da PF, por volta das 12h.

A condução faz parte da Operação Quinto do Ouro, que foi deflagrada nesta manhã. A ação investiga desvios de até 20% de contratos com órgãos públicos para autoridades, em especial membros do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Seis mandados de prisão foram cumpridos contra conselheiros e um ex-conselheiro do tribunal. As prisões são temporárias, ou seja, têm prazo para terminar.

Veja a lista de presos:

    Aloysio Neves, conselheiro e atual presidente do TCE

    Domingos Brazão, conselheiro

    José Maurício Nolasco, conselheiro

    José Gomes Graciosa, conselheiro

    Marco Antônio Alencar, conselheiro e filho do ex-governador e prefeito do Rio, Marcello Alencar

    Aluísio Gama de Souza, ex-conselheiro

O G1 ligou para os gabinetes dos cinco conselheiros, mas não conseguiu contato. Os e-mails também não foram respondidos. A reportagem tenta localizar a defesa de Aluísio Gama de Souza.

O gabinete de Picciani na Alerj foi alvo de busca e apreensão. Agentes deixaram a assembleia com malotes, que foram levados para a sede da PF. A Alerj informou que os mandados de busca e apreensão nos gabinetes da presidência da casa foram cumpridos normalmente pela Polícia Federal.

A assessoria do deputado Jorge Picciani afirmou que ainda está esperando informações sobre a investigação e que vai se manifestar mais tarde. O PMDB declarou que tem certeza de que Jorge Picciani dará todos esclarecimentos às autoridades competentes.