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Movimentos sociais e sindicatos fazem ato em São Paulo contra reformas

Palácio do Planalto informou que respeita e considera as manifestações democráticas, mas não comentará nenhuma delas

Por Agência Brasil 12/11/2016 01h30
Movimentos sociais e sindicatos fazem ato em São Paulo contra reformas
Reprodução - Foto: Assessoria

Movimentos sociais e sindicatos fizeram no início da noite de hoje (11) um ato na Praça da Sé, no centro da capital paulista, em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição que cria um limite para os gastos públicos, a reforma do Ensino Médio e a reforma da Previdência. O ato, que encerrou as manifestações do Dia Nacional de Greve, teve a participação de cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. A polícia não divulgou a quantidade de participantes.

Para os manifestantes, a PEC significará a retirada de investimentos nas áreas de educação e saúde. O governo argumenta que a proposta é fundamental para o ajuste das contas do país e que as áreas de educação e saúde não serão atingidas imediatamente. 

“Este dia foi de muita paralisação, manifestação na maior parte do país. Foi superior ao ato que fizemos no dia 22 de setembro e serviu como ótimo aquecimento para a greve geral", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. Segundo ele, a manifestação é um alerta para a Presidência da República "de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e que os trabalhadores vão se manifestar contra elas".

Pela manhã, ruas e rodovias chegaram a ser bloqueadas pelos manifestantes. 

Entre os movimentos que participaram da manifestação estavam o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a Central dos Movimentos Populares (CMP), a CUT, a Intersindical, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, e a Unificação das Lutas de Cortiços e Moradia.

De acordo com a CUT, no estado de São Paulo, houve paralisações e manifestações em 19 municípios. 

O Palácio do Planalto informou que respeita e considera as manifestações democráticas, mas não comentará nenhuma delas.