Brasil

Amigo de jovem alagoano morto na PB diz que eles não portavam arma de fogo

Homem que não quis se identificar à imprensa relata também que não viu a blitz da PM

Por Tribuna Hoje com Jornal da Paraíba 22/10/2016 18h44
Amigo de jovem alagoano morto na PB diz que eles não portavam arma de fogo
Reprodução - Foto: Assessoria

Na tarde deste sábado (22), o caso que terminou com a morte do estudante de fisioterapia alagoano Cícero Maximino da Silva, de 20 anos, que tinha perfil em rede social com o nome de Eduardo Junior, teve novas informações divulgadas pelo amigo que estava com a vítima no momento do ocorrido. O amigo, que preferiu não se identificar, relatou à imprensa da Paraíba que não viu a blitz da Polícia Militar que era realizada no bairro de Manaíra. O homem também negou que qualquer um dos dois estivesse portando arma de fogo.

O jovem alagoano, natural de Teotônio Vilela, estava na capital paraibana a passeio. O incidente ocorreu na Avenida João Maurício.

Ele descreveu que não viu a blitz e só sentiu um baque em sua moto. Após andar alguns metros, olhou para trás e viu Eduardo ferido caído ao chão. Ele então entrou na primeira rua, já que a via é de mão única, parou a motocicleta e correu até onde estava Eduardo.

Ao tentar chegar perto de Eduardo, ele já encontrou o jovem cercado pelos militares que não deixaram ele ver o amigo. Ele também tentou conseguir informação com o Hospital de Trauma de João Pessoa, para onde Eduardo foi levado, mas não obteve sucesso.

O amigo também informou à imprensa que tudo que eles carregavam era uma mochila com três telefones celulares, as carteiras dos dois.

PM

A nota da Polícia Militar diz que Eduardo teria sacado a arma e, por isso, um dos militares que participava da blitz disparou contra o jovem. A PM diz que a pessoa que estava na moto com Eduardo teria fugido.

O alagoano chegou a ser levado ao hospital, porém a unidade disse que ele já chegou sem vida.