Sérgio Toledo

Bola de futebol

Sérgio Toledo 19 de fevereiro de 2025

Já falei que joguei futebol. Amador, nos Colégios Marista de Maceió e Recife. Em ambos fui campeão. Aqui com Ângelo Mário, Alberto Sales, João Nobre e Galba Acioly. Em Recife, com Marcelo Salazar, Gustavo Carneiro Leão, Pedro Advíncula, Bravo, Flávio, Amarelo, Ubirajara, Henrique Dantas, etc.

A bola de futebol era de couro, com vários "gomos", costurados a mão e diziam que era confeccionada nos presídios. Quando na chuva ficava pesada e seu impacto era bem maior. Nunca discutíamos seu peso. Só se estava cheia o suficiente para ter uma boa pegada.

Em 1894, a bola de futebol chegou ao Brasil, trazida pelo inglês Charles Miller. Circunferência entre 68,6 a 71,1 cm. Pesava de 396,893 gramas, para 453,592 gramas em 1937.

Hoje a maioria das bolas são feitas com couro sintético ou borracha. Em alguns casos o couro animal ainda é utilizado.

A bola de futebol é feita de vários gomos. Icosaedro truncado. 32 faces.

Alguns narradores de futebol, como Haroldo Miranda, aqui em Maceió, diziam que o jogador de futebol era "bom de bola", se conseguia chamar a pelota, a bola de futebol de "você e não senhora"!

Nunca vi ou ouvi, Pelé, Rivelino, Tostão, Gerson, Careca, Falcão, Zico, Sócrates, para citar alguns de antigamente, reclamarem da bola ou até dos gramados de antigamente. Todos chamavam a pelota de você e não senhora.

A bola de futebol, quando bem tratada, carinhosamente tratada, retribui ao jogador e aos espectadores, lances magníficos e gols ou gois maravilhosos!

O que os atletas de futebol de hoje devem fazer é trainarem mais, inclusive, faltas! Falarem menos e jogarem futebol bretão! Deixarem as viagens de jatos e helicópteros privados e treinarem fisicamente para jogarem em pé e não deitados.