Sérgio Toledo

Seleção Brasileira de futebol masculino

Sérgio Toledo 21 de novembro de 2024

Acompanho a nossa seleção, agora em letra minúscula, desde 1958, na Suécia. Ouvi no rádio com Fiori Gigliotti.

1962, ouvi no rádio e depois de dois ou três dias vi em preto e branco o "tape" na tv. Essa copa do mundo foi no Chile.

1970, vi pela tv já com imagem colorida e ao vivo, a copa do México. 1994 com todos os problemas, fomos campeões nos Estados Unidos da América.

Ganhamos todas. Não esqueci a de 2002. Foi mais sofrida e já entramos na era de jogadores milionários!

E depois, todos já sabem. Perdemos as duas últimas com um técnico que parecia ter medo de liberar o nosso futebol alegre, inventivo e endiabrado de antes.

Agora a CBF passou a ser mais desorganizada e correndo para que o futebol brasileiro seja desmoralizado. Entendo que todos os países que praticam futebol tenham melhorado e evoluído, porém o nosso tem involuído.

Nunca tivemos tanto treinadores. Nunca tivemos tantos atletas sendo testados e alguns queimados.

O treinador atual fez excelente campanha com o time do Flamengo. Foi dispensado injustamente. Depois treinou o clube do São Paulo e foi vencedor. Agora na seleção parece que desaprendeu tudo que colocou em prática nos clubes citados.

Os jogadores também são culpados. Passam a impressão de que só conseguem jogar bem no clube da Europa etc. Parece que só conseguem ter desempenho brilhante quando estão jogando com outros de níveis elevados tecnicamente e fisicamente.

O técnico dá a impressão que fica acanhado, temerário e até medroso para tomar posições que foram tomadas quando treinador de clubes.

Se não pode contar com todos os atletas ao mesmo tempo pelo calendário da CBF, por que não juntar, unir, dois ou três jogadores do mesmo clube jogando da mesma forma que nos seus clubes?

Explico: o jogador Vinícius Jr. trabalha de forma clara através de sua velocidade, capacidade física e habilidade. Não adianta coloca-lo para enfrentar dois, três, quatro zagueiros ao mesmo tempo. A equipe adversária teria que ser atraída para o campo brasileiro e daí um jogador fazer os lançamentos para o mesmo, como foi feito pelo goleiro no último confronto do Real Madrid.