Dia de Finados a aproximar-se


E, por sinal, entendo que convém atentar-se


À própria relação com Deus. Afinal,


Um dia também a gente vai a Ele apresentar-se.





Não sei se você agradece ou a Ele recorre.


Se lhe ocorre, a respeito da necessidade,


Que prece e gratidão não têm sobrenome nem idade.





Que, na sobriedade, o amor cresce tão bem.


Também que Deus não precisa de nossas palavras ou sacrifícios:


Às vezes orgulhos ou vícios, disfarçados de bem.





Deus é onipotente. Sua bondade não está à venda.


Não há uma venda onde a gente possa barganhar com Deus.


Méritos seus são ilusões de quem não conheceu o agir de Cristo.


Pense nisso. E veja se não precisa tirar de si uma venda.








P.S.: O que fazemos, portanto, façamos com amor. Não seja a dor pela dor, nem crendice de que Deus precisa de algo. Deus não precisa de que soframos. Como encaramos o nosso sofrimento é que dá o exemplo se conseguimos responder com amor e superação, ou se ficamos na ilusão da reclamação ou da reação violenta ou desproporcional. Ou seja, nós é que precisamos aprender a saber como agir ou reagir às situações.


Em última instância, o dia de Finados é também um dia de, por pensar no final, pensar em nossos recomeços e rezar por aqueles que não pararam para repensar nos seus apreços. Ou aprender com os exemplos que os entes queridos nos deixaram.




Maceió, 27 de outubro de 2024.


Alisson Francisco Rodrigues Barreto