Coluna Esplanada
Eleições de outubro podem decidir futuro do PT
O PT caiu na real sobre algo que o presidente Lula da Silva já sabe: foi ele, sua figura histórica, quem se elegeu, não a legenda. Lula ainda é um grande cabo eleitoral Brasil adentro, mas o partido está mais perto de risco de derrotas nas capitais e cidades-pólo. É que o “temerismo” – o efeito dos dois anos de Michel Temer (MDB) na Presidência – e o bolsonarismo ainda estão enraizados em cidades onde os petistas ficaram sem coligação. A eleição de outubro é chance única de o PT reverter o quadro. O partido vai fazer uma reunião com dirigentes nacionais para traçar um panorama. Mas o cenário, hoje, é pessimista: MDB, PSD, PP, União, Republicanos e PL, legendas fortes em Brasília, ainda estão fechados com Jair Bolsonaro em muitas cidades do interior.
No ar, no chão
A PF apreendeu em maio um helicóptero Robinson 44, cujo dono é suspeito de tráfico de drogas, um tal comandante Jajá. O mesmo aparelho apareceu em várias imagens de sites e TVs com a logomarca da TV Globo. É claro que a emissora, que terceirizava o serviço de imagens, não tem nada a ver com o crime. O piloto teria usado a aeronave, com a logo para o disfarce, e carregado droga na rota do Centro-Oeste e fronteira.
Olheiro entregou
O Palácio do Planalto acompanha à distância – e com olheiros in loco – movimentos curiosos dentro do gabinete do presidente da Caixa, Carlos Vieira. Em reuniões nas quais são tratados recursos vultosos, está sempre presente um ex-deputado federal e irmão de um prefeito de capital do Nordeste. Ele oferece seus préstimos, inclusive fora da sede, a quem se interessar em contratá-lo como consultor de projetos junto ao banco.
Novo 5 estrelas
Uma ofensiva imobiliária (e bilionária) da Confederação Nacional do Comércio (CNC) em Brasília tem assustado gente experiente do setor. Depois do sucesso das quatro torres erguidas e alugadas a grandes empresas e instituições na Asa Norte, agora a entidade vai construir hotel perto da Esplanada para oferecer a bandeira internacional.
A volta de Pezão
Absolvido na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (MDB) voltou às origens, na sua pequena Piraí (RJ) – que já administrou por dois mandatos e onde se consagrou – para disputar, novamente, o cargo de prefeito. E lidera as pesquisas.
Aposta grande
O Correios decidiu apostar no patrocínio aos esportes universitários, vislumbrando o surgimento de grandes atletas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. Embora o valor ainda seja considerado baixo na praça – R$ 3,5 milhões – para 47 modalidades. Entre elas basquete, handebol, natação, tênis, tênis de mesa e judô.
Coluna Esplanada
Sobre
A Coluna Esplanada foi lançada em Dezembro de 2011 com o objetivo de levar aos jornais das capitais e do interior as notícias mais relevantes do Legislativo, Judiciário e Executivo, além do Mercado.
Sobre o autor:
Leandro Mazzini, começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos.
Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG.
Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 54 jornais de 25 capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Conta com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo. É também comentarista das rádios ‘Super TUPI’, do Rio, e 'Muriaé' FM. Leandro Mazzini, com Walmor Parente, Carol Purificação e Ariston Camilo.