Coluna Esplanada
Eleições custarão mais de R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos
A realização das eleições municipais custa caro aos cofres públicos. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitados pela Coluna, a conta do pleito deste ano, bancada pelos cidadãos, custará mais de R$ 1,4 bilhão. É mais que o dobro dos gastos nas eleições de 2016 (R$ 608.709.455) e superior aos de 2020 (1.346.807.852). Os recursos são direcionados para o transporte das urnas eletrônicas - incluindo o apoio operacional -, alimentação dos mesários, apoio administrativo, técnico e operacional, e para as Forças Armadas que prestam auxílio logístico e de segurança. Além das eleições, também sai dos cofres públicos a dinheirama que turbina o chamado fundo eleitoral. Neste ano, os partidos vão torrar mais de R$ 4,9 bilhões nas campanhas a prefeito e vereador.
Frente ampla
charge por @izanio_charges
O passeio dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), para visitar Benjamin Netanyahu, em Israel, foi o primeiro ato da frente ampla de direita – com mais sete chefes de governos estaduais - que pretendem consolidar para eleger prefeitos e vereadores neste ano e disputar a Presidência em 2026.
Efeito Orloff
Nada como um dia após o outro na política. Deputado do União Brasil, Chiquinho Brazão votou pela manutenção da prisão do colega Daniel Silveira (PL-RJ) na cadeia. Silveira, como se sabe, atacou o STF e ameaçou ministros. Agora chegou a hora de a Casa votar, por força da lei, se avaliza a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão ou não.
Queda de braço
A ala política do Governo venceu a queda de braço com a equipe econômica que cogitou incluir as emendas parlamentares no bloqueio de R$ 2,9 bilhões anunciado na sexta-feira, 22, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Com o aval de Lula, que já enfrenta desgastes de sobra com o Congresso e sabe o valor das emendas em ano eleitoral.
Prestação de contas
A seis dias do julgamento no TRE do Paraná que pode levar à cassação, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) já começou a prestar contas do mandato de pouco mais de um ano. Distribui um vídeo no qual posiciona ter destinado R$ 21,4 milhões em emendas parlamentares para segurança pública do Paraná.
Rumos da Saúde
Apesar do clima de tensão no Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade, que não tem filiação partidária e nem padrinho político, não corre risco, por ora, de ser demitida. Após a reunião ministerial com o presidente Lula da Silva, ela conduz trocas no secretariado para ajustar os rumos da pasta.
Coluna Esplanada
Sobre
A Coluna Esplanada foi lançada em Dezembro de 2011 com o objetivo de levar aos jornais das capitais e do interior as notícias mais relevantes do Legislativo, Judiciário e Executivo, além do Mercado.
Sobre o autor:
Leandro Mazzini, começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos.
Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG.
Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 54 jornais de 25 capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Conta com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo. É também comentarista das rádios ‘Super TUPI’, do Rio, e 'Muriaé' FM. Leandro Mazzini, com Walmor Parente, Carol Purificação e Ariston Camilo.