Durante seu mandato como prefeito de Maragogi, Marcos Madeira foi acusado de uma extensa lista de crimes, incluindo dispensa ilegal de licitação, apropriação indevida de bens públicos, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e formação de quadrilha.

As acusações, baseadas em investigações minuciosas, apontam que o ex-gestor agiu de forma sistemática para desviar recursos públicos em benefício próprio e de terceiros. Ao longo de seu mandato, ele foi acusado de ter praticado dispensa ilegal de licitação em 42 ocasiões, desrespeitando flagrantemente a legislação vigente e favorecendo seus interesses pessoais.

Além disso, as investigações revelam que o ex-prefeito se apropriou de bens e renda públicas em 114 vezes. Esse comportamento ganancioso e criminoso não apenas prejudicou gravemente os cofres públicos, mas também privou a população de Maragogi de serviços essenciais e de qualidade.

O escândalo de corrupção envolvendo Marcos Madeira não para por aí. Ele também é acusado de falsidade ideológica em 169 ocasiões e uso de documentos falsos em 57 situações, revelando um padrão de comportamento criminoso que visava encobrir suas atividades ilícitas e manter-se impune diante da lei.

A acusação mais alarmante é a formação de quadrilha, pois segundo levantamentos do Ministério Público de Alagoas, por meio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), há a estimativa que o prejuízo aos cofres públicos chegue próximo a R$ 3 milhões.

A investigação constatou que a verba foi direcionada a um esquema criminoso, que efetuava o pagamento de obras não realizadas.. Isso sugere uma estrutura organizada e premeditada para cometer crimes, envolvendo cúmplices e colaboradores que o auxiliaram em seus atos corruptos.

A condenação de Marcos Madeira ressalta a importância da transparência e da fiscalização na administração pública.