Coluna Esplanada
Ex-senador condenado cogita concorrer a uma cadeira na ABL
O ex-senador Ney Suassuna (Republicanos-PB) vai tentar mais uma vez alcançar a imortalidade: vai concorrer a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. A vaga em disputa era do poeta e diplomata Alberto da Costa e Silva. A situação jurídica de Suassuna, no entanto, pode ser um obstáculo maior que os concorrentes à cadeira na academia. No ano passado, foi acolhida denúncia do Ministério Público Federal que apontava a prática dos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O caso envolvia fraude em contratos de afretamento de navios junto a armadores gregos e à Petrobras. Segundo a denúncia, o esquema gerou perda de US$ 17,6 milhões à estatal e Suassuna foi condenado a 22 anos de prisão (em regime inicial fechado). O ex-senador é primo do escritor Ariano Suassuna (1927-2014), que foi eleito para a ABL em 1989.
Refúgio do pastor
charge por @izanio_charges
Condenado pelo assassinato de Chico Mendes, Darci Alves pretendia concorrer à prefeitura de Medicilândia (Pará) apostando no voto evangélico. Poucos no município sabem do passado do hoje pastor. Ele recebeu a benção de caciques estaduais do partido para comandar a legenda, mas foi destituído pela presidência do PL. Ficou inconformado e se refugiou na igreja - Assembleia de Deus - que lidera.
Voo distante
Além do racha interno no MDB, conforme registrado pela Coluna, a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) no ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, distanciou os tucanos que dificilmente apoiarão sua campanha à reeleição. Uma das alternativas do PSDB é lançar candidatura própria, mas falta consenso sobre eventuais nomes.
Beija-mão
Incomunicáveis por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro, disputam protagonismo nas articulações do partido para as eleições deste ano. Alheios à vaidade dos caciques encrencados, pré-candidatos e dirigentes estaduais da legenda beijam as mãos dos dois quando passam por Brasília.
Voos domésticos
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado aprovou o projeto ( PL 4.715/2023) que autoriza empresas estrangeiras a operarem voos domésticos na Amazônia Legal. De autoria do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), o objetivo da proposta é baixar o preço das passagens aéreas: “A medida tem o condão de diminuir o poder de mercado das empresas brasileiras”.
“Vem para cá . . .”
Preso ontem na 25º fase da Operação Lesa Pátria da PF, o empresário Adauto Lúcio de Mesquita circulou pelo acampamento no Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília, seis dias antes dos atos de 8 de janeiro. “Vem para cá. Não perde a vez!”, convocava em vídeo. Dono de 21 propriedades rurais, terá que se explicar sobre os valores doados para o movimento golpista.
Coluna Esplanada
Sobre
A Coluna Esplanada foi lançada em Dezembro de 2011 com o objetivo de levar aos jornais das capitais e do interior as notícias mais relevantes do Legislativo, Judiciário e Executivo, além do Mercado.
Sobre o autor:
Leandro Mazzini, começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos.
Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG.
Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 54 jornais de 25 capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Conta com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo. É também comentarista das rádios ‘Super TUPI’, do Rio, e 'Muriaé' FM. Leandro Mazzini, com Walmor Parente, Carol Purificação e Ariston Camilo.