Conselho Federal de Medicina é uma autarquia criada em 1951.

Autarquia: entidade de direito público, com autonomia econômica, técnica, e administrativa, embora fiscalizada e tutelada pelo Estado.

Possui, o Conselho Federal de Medicina (CFM), atribuições constitucionais de fiscalização e normatização da prática médica no Brasil. Registro de profissional médico, aplicação de sanções do Código de Ética Médica. Adquiriu funções que atuam em prol da saúde da população e dos interesses da classe médica.

No Brasil, diferente de Portugal, temos ainda dois órgãos que representam os médicos: Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos (ligada aos Sindicatos médicos regionais). Como o Brasileiro é sempre dado a novas criações, tudo é melhorado, os três órgãos que nos representam cobram anuidades.

Assim pagamos anuidade ao Conselho Federal, através dos Conselhos regionais e a Associação e Federação diretamente.

Durante todos os meus anos de atividade, vi muitas mudanças nas entidades de classe. Importante, sempre, a alternância de poder. Entretanto alguns grupos acham que as entidades são particulares e querem se perpetuar no poder, até mesmo quando já idosos e portadores de algumas enfermidades.

Outras vezes, e agora mais recentemente, vi nos Conselhos, Federal e Regional de Medicina, os dirigentes perderem um pouco o rumo norteador da nossa profissão. Ingressaram no campo escorregadio e minado da ação política partidária esquecendo do principal: a ação médica é curar sempre que possível, aliviar quase sempre e consolar sempre.

Tratamentos com medicamentos ou vacinas, sempre serão definidos pelas melhores cabeças pensantes em cada especialidade. Para isso temos as Sociedades de Especialidades como: pediatria, infectologia, imunologia, neurologia, etc. Muito simples. Não precisa ficar “procurando sarna para se coçar”.