Sérgio Toledo
Carnaval
Desde os séculos XVI e XVII quando os portugueses vieram trazendo o Entrudo. Entrudo, os três dias que precedem a entrada da Quaresma. Quaresma, são os 40 dias subsequentes a quarta-feira de cinzas, em que católicos e algumas outras comunidades cristãs se dedicam a penitencia em preparação para a Páscoa. Páscoa, festa anual dos cristãos, comemorando a ressureição de Cristo.
Festival pagão remota ao Antigo Egito. Expulsavam o inverno e celebravam a primavera.
As músicas do carnaval estão mudando e por que? Porque, como no São João, a mídia e parte do povo brasileiro, querem que as músicas tipo funk, reggae, ache, arrocha, piseiro, sertanejo, etc., acabem com ambos.
Nada contra os vários ritmos que hoje os “jovens” brasileiros tanto adoram. Entretanto, basta o restante do ano para tocarem. Carnaval e São João, por extensão precisam serem preservados e suas músicas características, também!
Por que não tocar: frevo, marchas (rancho, por exemplo), sambas (de roda, enredo, canção, etc.), maracatu, etc. durante o carnaval e fazer a festa! Tenho muita saudade dos carnavais vividos, em Maceió e Recife, onde podíamos ouvir e dançar com os frevos e marchas, além dos sambas com suas várias matizes. Haviam bailes nos clubes e desfiles nas ruas os chamados corsos.
Corso, desfile carnavalesco em que veículos ornamentados ou não, conduziam grupos de foliões, geralmente fantasiados, circulando pelas ruas da cidade.
Eram usadas serpentinas, confetes, lança perfume, bisnagas como água, talco, maisena, etc.
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.