Os pais, tutores, babás, quem quer que seja, será que deixam seus meninos na escola e vão embora em plena paz ou a insegurança do lugar os leva a um sofrimento diário até que os vão buscar e levá-los em paz para suas casas? Este problema é profundamente assustador na medida em que as escolas deixam de ser o oásis infantil ou mesmo juvenil e passam a ser o cenário de horrores visitado cruelmente por marginais e até mesmo por meninos e jovens que não conseguiram a sua inserção no mundo normal e, exemplificados não sei em quem ou em que, praticam os atos criminosos de que temos notícias, tirando da vida crianças e jovens absolutamente inocentes.

Então, é chegada a hora de uma mudança de comportamento civil apoiada pela sociedade e que fará com que a atenção com as crianças seja maior e o envolvimento com autoridades de segurança buscando a solução para os casos que se repetem, não só no Brasil como em países até mais avançados do que o nosso seja intensificada. A que se atribui essa sede de matança é um assunto a ser profundamente pesquisado por psicólogos, analistas de comportamento, sociólogos em mutirões necessários para que se encontrem os fundamentos da questão. No entanto, fica a pergunta sobre enquanto os estudos não chegam a conclusões como fica a resolução do problema? Aí é preciso que se entre com absoluta precisão na área de segurança pública tomando atitudes, até extremas, para tentar prevenir, cortar o mal pela raiz, apesar de que criminosos daquela espécie não avisam que vão chegar ou como vão levar a cabo suas malditas missões. No entanto, aí entram a análise científica do problema, mas também e muito a ostensiva vigilância, principalmente nas escolas mais vulneráveis. Uma ideia que surgiu nos últimos dias sugere a colocação de portões giratórios e detectores de metais nas entradas das escolas. E por que não? Se os bancos os têm para guardar dinheiro porque as escolas não podem ter para guardar vidas?

Gostaria de ver o estado de Alagoa sair na frente e constituir batalhões escolares altamente capacitados para vigilância e guarda constantes das escolas como um todo. Eu falei constantes. E que estivessem capacitados à repressão, à observação, à contenção e que pudessem também fazer verdadeiros rastreamentos dos locais antes da entrada dos alunos. Isto diuturnamente sem falhas.

Gostaria também de ver um batalhão de psicólogos e analistas que, com profundidade técnica e profissional pudessem garimpar perigos entre alunos e professores visando um presente mnais satisfatório e um futuro mais seguro e garantido.

Gostaria de ver o governador Paulo Dantas saindo na frente e promovendo encontros constantes de autoridades no assunto e buscando sobretudo a prevenção e a segurança de que crianças e jovens tanto precisam. Não gostaria de ver gente enxugando o leite derramado porque sempre será substituído por lágrimas também derramadas por vidas ceifadas sem nenhum propósito. Se não cuidarmos de nossas crianças e jovens quem o fará? É preciso que haja um mutirão de vontade, mudanças fundamentais em orçamentos estaduais e municipais para que se possa fazer frente a uma guerra desse tipo. Porque, na verdade, trata-se realmente de uma guerra. E o que é pior, em vários casos os agressores também são jovens, talvez frustrados com suas próprias vidas, fruto de um mundo onde a imbecilidade e a ausência de amor familiar são uma constante. E tenham a certeza de que o fundamento de tudo está aí no desrespeito, na falta de uma educação mais rígida, de uma vigilância mais acirrada, de uma colocação moral para os filhos que parecem já não terem o mesmo respeito com os pais como os das antigas gerações o tinham.

É tempo de consertar. É tempo de dar exemplos para a sociedade. É tempo de Alagoas sair na frente mais uma vez e mostrar que aqui se tem fibra e criatividade para enfrentar problemas complexos como este. É o que esperamos ver na pequenina, mas gloriosa Alagoas.

FOTONOTAS

VANESSA CÂMARA – Vou pedir licença para falar dela. Afinal, Vanessa é minha querida e amantíssima esposa. Não fosse por ela e com ela talvez meu destino fosse diferente. Uma pessoa inteligentíssima que sabe se conduzir e conduzir a vida de maneira admirável. Amada por todos que a conhecem e que sentem-se privilegiados quando podem ter esse convívio. Mãe de todos os nossos filhos, avó e bisavó de todos os nossos netos e bisnetos tem como característica a prática da união. Sempre agregadora é da paz e do amor. Ontem, 20 de abril, foi seu aniversário. Parabéns, amor de minha vida! Deus a abençoe agora e sempre.

OLÍVIA TENÓRIO – Olívia Tenório é vereadora na cidade de Maceió. Mas não é vereadora só no papel e no diploma. É daquelas que vão à luta e querem essa luta defendendo o povo que a elegeu. Busca para si os problemas mais interessantes para tentar resolvê-los com muita garra e persistência. Assim tem sido agora, por exemplo, com a questão do Corredor Vera Arruda que a SMTT teima em dilacerar cortando com ruas e permitindo um tráfego que só Deus sabe como será ruim para a população que ali habita. Olívia não deixa por menos e discute com nitidez ao que se propõe. A exemplo do pai, deputado Chico Tenório vai longe nos caminhos da política.

PARE PRA PENSAR (do meu livro do mesmo nome)

Liderar é saber se colocar no lugar do liderado. Caso contrário será sempre o “chefe”.

ALERTAS DO DIA

* Muito bem, gente, finalmente saiu a famosa e discutida “revisão da vida toda” no que diz respeito às aposentadorias que foram concedidas e que possivelmente sejam passivas de revisão. Essa revisão pode ser de tempo de serviço mal calculado, de documentos não contabilizados, de erros mesmo e que, agora têm a possibilidade de serem revistos. Deixando claro que, para quem recebe o benefício, a verificação do “se vale a pena” revisar incide no fato de que o valor do benefício pode aumentar, mas também pode diminuir. Por isso todo cuidado é pouco. E quem sabe, também dure “a vida toda”.

* E por falar em revisão, em boa hora o Senador Renan Calheiros está botando o dedo na ferida e tentando ver se impede a venda da Braskem a outro grupo sem que antes ela seja submetida à revisão de todos os acordos firmados e à verificação das injustiças cometidas. Uma delas é a posse de determinados imóveis que foram condenados, alguns entre aspas, para que seus antigos donos possam continuar com eles em seus nomes. Outra, saber que destino será dado aquela área da qual ela, a Braskem, está se tornando dona total. Para fazer o que? Há que beneficiar a cidade. Se não?

* Há que se ter muito cuidado e observação nessa questão da eleição para conselheiros tutelares. Qualquer um que atenda às exigências, não muitas, do edital, pode se candidatar a um cargo que visa a proteção de crianças e adolescentes de Maceió. Com um salário de R$ 4.500,00 a coisa ficou atrativa, o que demonstra que a eleição pode não ser a melhor forma de escolha. No entanto, os eleitores, esses sim, precisam saber exatamente o que estarão fazendo para não colocarem em missão tão importante os “cabideiros de emprego” de plantão.

* Ser rico deve ser muito bom. Ser muito rico, também. Na verdade, depois, quando Deus leva, caixão não tem gaveta e ninguém leva nada. Mas deixa. E se for muito deixa muita briga, muita discussão, muita disputa pelo que deixou. Será que vale a pena? Vejam agora, por exemplo a briga dos filhos do João Lyra porque uma fez o que não era para ser feito, porque outra ou outro deveria isso ou deveria aquilo, tudo para ver se sobra alguma coisa. Alerta, gente! Quem estiver na posição de milionário trate de deixar tudo muito bem arrumadinho para não ser o responsável pela dissidência familiar.

POR AÍ AFORA

# Enquanto é tempo é bom que o presidente Lula ponha as barbas de molho e verifique como estão as relações internacionais do Brasil, analise seus pronunciamentos e veja até onde pode “meter a colher” na vida dos outros. Digo isto, para evitar desarmonias com os grandes países colocando-se no lugar de neutralidade que é muito mais seguro e controlado para um país como o nosso, ainda não comandatário de grandes problemas internacionais, principalmente os que envolvem guerras. Até entendo que Lula precisa mostrar que o Brasil voltou, mas também é preciso critério na volta.

# O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal defendeu esta segunda-feira que a posição portuguesa sobre a invasão russa da Ucrânia é clara e que as declarações do Presidente do Brasil sobre o conflito não embaraçam Portugal. “Não é embaraço nenhum. Como é que nós podemos estar embaraçados com aquilo que são as posições dos outros? Poderíamos estar embaraçados com as nossas próprias posições. Mas as nossas posições são claras”, disse Gomes Cravinho, acrescentando que as declarações do chefe de Estado Brasileiro não são surpresa. Ainda bem. É assim que nós brasileiros achamos que deve ser. Opinião é para ser respeitada.

# Estudou até o 12.º ano, começou a trabalhar e tornou-se independente, tinha uma relação amorosa de três anos, gostava da cidade em que escolhera viver. Tudo se desmoronou de um momento para o outro. Ficou sem emprego, sem casa e também o namoro terminou. Aliciaram-na para trabalhar no interior do país onde encontraria casa mais barata. Caiu numa rede de tráfico de mulheres para a prostituição. Este é um dos graves problemas enfrentados por Portugal nos dias de hoje, Inflação, alto custo de vida, uma pobreza que leva ao aumento da rede de prostituição.

ATÉ A PRÓXIMA

Amanhã, sábado é dia de “BARTPAPO com Geraldo Câmara”. Na BAND, canal 38.1 aberto; NET CLARO, canais 18 e 518; BRISANETE, canal 14; VIVO, canal 519. Das 9 às 10h da manhã. Assista e inscreva-se também pelo Youtube no canal “Programas do Geraldo Câmara”. Fale conosco pelo [email protected] ou pelo Whats’App 82 99977-4399