Enio Lins

Se jair gritando “pega ladrão” não fica um Bozo, meu irmão

Enio Lins 18 de abril de 2023

A semana passada fechou com mais uma suspeita sobre possível afano feito pela família Bozonazi, mais especificamente, bens públicos que podem ter sido subtraídos da residência oficial, o Palácio da Alvorada, pelo casal -então presidencial – Jair & Micheque.

Em reportagem publicada pelo jornal carioca Extra, no dia 12, foi noticiado que “após três meses de buscas” não haviam sido localizados 83 móveis dentre as coisas desaparecidas do acervo do Alvorada, residência oficial do presidente da República.

Como se sabe, o Alvorada é um palácio, projetado para este fim – é um bem público de uso da Presidência da República. Além do imóvel, também foram projetados por Oscar Niemayer vários dos móveis palacianos, e tudo faz parte dos bens tombados.

Desde antes algumas coisas já chamavam a atenção quando da retirada do casal de delinquentes que ocupava aquela área. Em primeiro lugar, causou estranheza os caminhões de mudança, pois a familícia havia chegado lá de mãos abanando, sem nada, em 2019.

Em seguida, o choque com as condições físicas deploráveis em que o casal de estroinas deixou a residência oficial: um verdadeiro galinheiro, com infiltrações, portas e janelas quebradas, a ponto do novo casal presidencial não poder se mudar para lá de imediato.

Depois veio à tona a constatação que, por ordem de Dona Micheque, o lago artificial do palácio havia sido esvaziado, matando as valiosas carpas que lá nadavam livres, para que a moça se apropriasse das moedas tradicionalmente jogadas n’água pelos visitantes.

Enfim, feitas as contas, num primeiro momento foi constatada a ausência de 261 peças das listadas (quando Temer passou a chave, em 2019), e ao longo desses três meses vários pertences foram sendo localizados alhures e resgatados – mas ainda faltam 83.

Entre os bens valiosos desaparecidos estariam sofás e camas, o que obrigou a curadoria das residências oficiais a recompor parte dessas peças, por serem de uso imprescindível, o que causou – até agora – um prejuízo de R$ 196.770,00 para o erário.

Pode ser muito maior o dano, caso se confirme que foram afanadas peças desenhadas por Niemayer e outros designers famosos (a curadoria não forneceu detalhes sobre os bens ainda sumidos). Marmenino, que casalzinho cupim da peste!

HOJE NA HISTÓRIA



18 de abril de 1943 – Morre o almirante Yamamoto, principal nome da marinha de guerra japonesa, e responsável pelo ataque nipônico a Pearl Harbor, em dezembro de 1941.

Tendo estudado em Havard (em 1919), Isoroku Yamamoto não era favorável a desafiar os americanos, mas cumpriu à risca as missões sob seu comando, causando terríveis danos miliares aos Estados Unidos.

Com o avanço da tecnologia de deciframento dos códigos secretos, a inteligência americana conseguiu traduzir mensagens cifradas do alto comando japonês e identificar uma viagem de inspeção às tropas que seria realizada pelo almirante.

Voando num poderoso bombardeiro Mitsubishi G4M e protegido por dois grupos de caça A6M Zero, Yamamoto foi interceptado por uma esquadrilha de 16 caças da marinha ianque. Abatida, sua aeronave caiu numa das ilhas do Arquipélago Salomão. Seu corpo foi localizado nos destroços, no dia seguinte, por uma patrulha australiana.

Reconhecida pelos japoneses apenas em 21 de maio, a morte de Yamamoto causou um enorme abalo à arrogância nipônica, trincando a moral do Império do Sol Nascente, principal aliado de Hitler naquela Grande Guerra.

Leia mais em https://history.uol.com.br/historia-geral/saiba-quem-foi-yamamoto-o-almirante-que-destruiu-pearl-harbor-e-fez-alegria-de, https://pt.wikipedia.org/wiki/Isoroku_Yamamoto