Enio Lins
HOJE NA HISTÓRIA
Pu Yi como imperador-fantoche dos japoneses
17 de outubro de 1967 – Morre o último imperador da China, Pu Yi, aos 61 anos. Sua autobiografia serviu como base para a superprodução “O último Imperador” (L’ultimo imperatore, em italiano original), dirigida por Bernardo Bertolucci, em 1987. É, provavelmente, o primeiro longa-metragem ocidental a filmar extensamente o interior da Cidade Proibida (conjunto de palácios imperiais em Pequim). Pu Yi foi levado da casa dos pais, aos dois anos, em 1910, para receber a coroa chinesa por determinação da poderosa imperatriz-viúva Cixi. Sua vida é uma verdadeira montanha-russa de agonias e êxtases, e ele alterna períodos de desastres pessoais, tais como a implantação da República Chinesa (1912) e, mais tarde, sua transformação em imperador decorativo e fantoche dos japoneses, em 1934. Com o fim da II Grande Guerra ele vira prisioneiro por sua situação de colaboracionista com os nipônicos. A prisão e “reeducação” prossegue durante as primeiras fases do poder comunista na China. Posteriormente liberto, passou a trabalhar como jardineiro e escreveu suas memórias. O livro autobiográfico de Pu Yi pode ser adquirido em www.estantevirtual.com.br por valores que oscilam entre R$ 8,00 e R$ 10,00. O filme (ótima opção) pode ser assistido no Youtube, e sempre volta ao cartaz nas plataformas como Netflix e Prime.
Pu Yi, depois da prisão, “reeducado” como jardineiro
Enio Lins
Sobre
Enio Lins é jornalista profissional, chargista e ilustrador, arquiteto, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. Foi presidente do DCE da UFAL, diretor do Sindicato dos Jornalistas, vereador por Maceió, secretário de Cultura de Maceió, secretário de Cultura de Alagoas, secretário de Comunicação de Alagoas, presidente do ITEAL (Rádio e TV Educativas) e coordenador editorial da OAM.