Dia 12, quando comemorávamos o Dia da Criança eu imaginava como e porque é difícil ser criança neste país. Quando se olha para uma, quando se vê a criança, quando se imagina que ela representa o futuro do país, não podemos imaginar também o quanto ela é maltratada por seu solo pátrio. Nossas crianças, principalmente as que não nasceram em berço um pouquinho melhor sofrem. Elas, inocentes criaturas que não pediram para vir ao mundo e que aqui estão à inteira disposição de adultos incapazes ou de um país sem projetos públicos mais intensos voltados para ela. Vejam vocês, numa análise mais profunda do noticiário, como ela, a criança é largada ao “Deus dará” até dentro do seio de sua própria família, onde muitas vezes é relegada, quando não é violentada por padastros incapazes e até mesmo por pais que de pais não têm nada, absolutamente nada.
Fica difícil fazer comparações com outros países porque dói muito sabermos que a criança, em lugares mais civilizados do que o nosso, recebem toda a atenção a ponto de considerarem que antes dos pais está o estado, por obrigação e por devoção àqueles que serão um dia os braços da nação. É claro que não estamos dizendo que os pais brasileiros não têm capacidade de educarem seus filhos. Não. Mas temos que reconhecer que a eles, pais, também não são dados os meios condizentes para que essa educação seja validada em todas as suas necessidades. E quando falamos isto nos baseamos em muitos itens que acabam por permitirem que a criança nunca tenha a educação completa.
O Brasil é absolutamente falho no que diz respeito à assistência de saúde que permita que as nossas crianças cresçam com capacidade física e mental total, no sentido mais amplo das palavras. E aí, na educação oficial faltam escolas. E quando elas existem faltam professores. E quando eles existem falta capacitação e isto, num círculo vicioso imenso que vai transformando cada uma de nossas crianças em estatística para a morte precoce ou para o ingresso futuro em ambientes criminosos completamente dispensáveis para uma correta educação. E, na saúde, ainda que tenhamos o melhor sistema do mundo que é o SUS não estamos sabendo planejá-lo ou administrá-lo como devíamos, até frente ao que ele se propõe.
E aí vamos chegando à conclusão de que nossas crianças são produto de um Brasil Criança. De um país que com apenas 522 anos de existência não soube crescer, não soube aproveitar sua riqueza, não soube tirar partido de ensinamentos maiores. Somos um Brasil que ainda se acha esperto; que acha que roubar é crescimento e que manter coisas como a seca e o analfabetismo são produtos que geram votos; os votos que levam o país a buracos imensos, onde tudo é esquecido, inclusive o nosso futuro que deveria ser trabalhado em cima de cada criança de nossa terra. Não explorando-a em trabalhos infantis ou em assédios sexuais, mas em ensinamentos, em formação total, em respeito aos nossos símbolos pátrios, alguns dos quais esquecidos ou servindo de vestimenta eleitoral, totalmente frustrante.
Ah...se todos nós parássemos um pouco para pensar neste Brasil Criança com mais vontade, com mais entusiasmo, com mais certeza de que ele é o país que um dia foi declamado em prosa e verso como o país do futuro, mas que esquece que o futuro está em nossos filhos, em nossos netos. Nós, os que ainda podemos tratamos de passar o melhor para eles, mas somos só nós os pais que devemos fazer isto? A pátria precisa fazê-lo. E ela está esquecendo disso. Porque vem se tornando uma criança malvada, sem escrúpulos, sem visão de futuro. Sem entender que não adianta brigar no presente, principalmente pelos bens materiais, quando o futuro se torna incerto e impreciso.
Pudéssemos e sairíamos pelas ruas, não em comícios sem sentido, em baboseiras que pouco dizem, mas em aulas eleitorais, sim, que embandeirassem a criança brasileira e que pudessem mostrar ao povo que, se somos um país criança, serão elas, as nossas crianças que, educadas para tal, vão nos transformar num Brasil Adulto.

FOTONOTAS

MÁRCIO ROBERTO – O procurador geral de justiça do estado de Alagoas é um sujeito simples, sorriso fácil, que não se deixa enganar pela importância do cargo, mas dá afeto e atenção a todos os que o procuram e dele precisam. Ou não. Márcio Roberto tem se mostrado exemplar nas suas ações oficiais recebendo a admiração dos procuradores que formam o colégio do Ministério Público, além de ser seguido em suas opiniões por outros poderes do estado. Pessoas que o procuram simplesmente para um bom papo ou para uma orientação que sirva para o bem do estado de Alagoas. Na verdade, Márcio Roberto é um homem que não faz diferença entre os que o abordam, mostrando sempre a dignidade dos homens de bem.

JOSÉ WANDERLEY – Eu o conheci quando ele era o coordenador do serviço de transplantes do governo federal. Quando o transplante ainda era um mito e ele já era um craque. Cioso da necessidade da “fila” lá foi o médico Wanderley organizá-la. E conseguiu. De lá para cá ainda mais famoso e mais respeitado como cirurgião cardíaco tem se mostrado um “gentlleman”, não só no exercício da profissão como na política que vem exercendo já como vice-governador por duas vezes e agora eleito deputado estadual, como, sem dúvida, fará um grande trabalho em prol da saúde dos alagoanos. Eleito com facilidade e com muita espontaneidade do seu eleitorado, o Dr. Coração, como é conhecido haverá de bater ainda mais forte com o cumprimento de suas missões.





PARE PRA PENSAR (do meu livro do mesmo nome)

Quem aprende a fazer o bem entende que também faz um enorme bem a si próprio.



ALERTAS DO DIA

* Alerta! Venho falando desde o princípio desta campanha que as pessoas precisam ser alertadas para o excesso de engajamento nessa ou naquela candidatura. E os problemas advindos disto já estão por aí a dar sinais de uma guerra, se não física, pelo menos moral. A questão acontecida agora com o governador Paulo Dantas mostra que não há medida para quem quer ganhar a disputa para governador. Ou para presidente, como queiram. Não sou contra que se abram processos, se apurem denúncias, nada disto. Mas o oportunismo de um fato de 1917 gerar o afastamento de um governador candidato à reeleição a 20 dias da votação é no mínimo de um oportunismo fora do comum e de uma falta de criatividade de campanha para não falarmos em outras coisas.

* Como o afastamento judicial do governador não acarreta o andamento normal das eleições inclusive a sua candidatura, tudo vai continuar com a guerra em comícios e nos horários eleitorais, além das Redes Sociais. Talvez seja essa a grande hora do eleitor que vai poder examinar uma série de aspectos que talvez não estivesse tendo condições, como o caráter das campanhas, as propostas que estão sendo postas para o estado, mas sobretudo ficar mais ligado nas denúncias vazias e no uso inapropriado das Redes Sociais que dizem o que querem sem se importar se são “fakes” ou não. O alerta é exatamente neste sentido. Muito cuidado porque o fato aqui registrado servirá de mote para o desdobramento dele próprio.

* Esta semana, mais precisamente no dia 11 estive presente a uma solenidade da Capitania dos Portos que comemorava os seus 175 anos e vi na ordem do dia do comandante a vontade de integração e nenhuma conotação política, o que é bom, sobretudo para quem tem a oportunidade de sentir o valor de uma Capitania que tem a obrigação de cuidar dos 260 quilômetros de nosso litoral, de mais 280 quilômetros de águas do São Francisco e mais 100 quilômetros quadrados de lagoas, incluindo a Mundaú, a Manguaba e a Jequiá. Foi excelente escutar a fala do Capitão de Fragata Luciano Teixeira que já está devidamente enquadrado para o serviço no estado de Alagoas. O alerta é para os frequentadores das nossas águas porque o olho aberto de nossa capitania é permanente.

* E por falar em água, falemos do poder impressionante da água a ser consumida pelo ser humano. Como ela é de uma importância fundamental para a nossa vida! Eu mesmo era um que não tomava água. Sabia que fazia falta, mas não tomava. Até que minha mulher tomou para si o empurrar água para que eu bebesse e eu fui me acostumando e hoje não passo sem ela. Os resultados a gente vai sentindo em várias reações positivas que ela, a água, vai provocando em seu corpo, em sua saúde como um todo e quando você menos espera determinadas coisas começam a melhorar, algumas funções ficam mais firmes e por aí afora. Alerta, gente, para a água!




POR AÍ AFORA


# Parece que deu a louca no Vladimir Putin, o presidente russo. Está perdendo a medida na guerra contra a Ucrânia, metendo os pés pelas mãos e atacando cidades importantes como Kiev, a capital, sem medo de destruir residências e matar pessoas civis que nada têm a ver com sua loucura. O mundo começa a ficar em polvorosa porque um doido desses parece nos levar ao fundo da história quando Nero incendiou Roma. Putin quer incendiar o mundo com uma guerra nuclear sem limites, enquanto todo resto, inclusive as nações que têm as mesmas armas não se atrevem a dar o primeiro tiro. Até porque seria realmente o fim do mundo que conhecemos.

# O presidente russo, Vladimir Putin, disse que os vazamentos nos gasodutos Nord Stream entre a Rússia e a Europa são o resultado de terrorismo internacional que beneficiam os Estados Unidos, a Polónia e a Ucrânia. Trata-se de um precedente perigoso, sublinhou. "Não há dúvida de que este é um ato de terrorismo internacional", considerou Putin. "O significado geopolítico dos sistemas de gás restantes está a aumentar - eles passam pela Polónia, Ucrânia e os Estados Unidos. É claro que agora podem fornecer recursos energéticos" com vistas ao aumento de preços, afirmou o presidente russo durante um fórum de energia, que reuniu representantes do setor na Rússia.

# Adultos nascidos na década de 1990 em Portugal são, em média, mais altos do que os progenitores, e o maior crescimento foi registrado em famílias com historial sócio econômico desfavorável, conclui o estudo De acordo com a investigação do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, as mulheres cresceram mais 1,46 centímetros do que as suas mães e os homens mais três centímetros do que os seus pais. Este é o primeiro estudo conduzido em Portugal, a avaliar as diferenças entre uma geração e a dos seus pais descrevendo diferenças entre homens e mulheres, separadamente e a sua relação com fatores sócio econômicos.





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