Zenita Almeida
Dia Mundial dos Avós
Você sabia que o Dia dos Avós foi iniciativa de uma senhora chamada Ana Elisa Couto (1926-2007), conhecida como Dona Aninhas, que reivindicou a instituição de uma data que valorizasse a figura dos avós? Natural de Penafiel e avó de seis netos, ela tentou durante quase 20 anos que a data comemorativa fosse reconhecida. A data escolhida para a sua celebração foi 26 de julho, por este ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. A data foi instituída pela Assembleia da República em 2003.
A celebração é feita através de eventos e de atividades que prestam homenagem e visam demonstrar carinho e apreço a todos os avós. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a depressão atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.
Com a celebração do Dia dos Avós, Tais Fernandes, psicóloga de cuidadores de idosos, explica o porquê essa relação entre avós e netos pode ser substancial para evitar a depressão.
“Percebe-se que atualmente a velhice está chegando bem mais tarde e as pessoas estão vivendo mais, o que possibilita mais tempo de convivência, inclusive com os netos, o permite a troca a participação dos avós na criação dos netos e formação de laços afetivos, o que impacta diretamente na melhora do convívio social, conta Tais.
Além disso, três fatores são os que mais se destacam quando analisados na melhora da saúde mental: afetividade, comunicação e interação social, e ensinamentos. O primeiro possibilita a criação de vínculos entre avós e netos, o que promove significado de pertencimento ao núcleo familiar. Isso pode diminuir ou prevenir o sentimentos de solidão.
Já a comunicação, permite o convívio entre gerações, gerando maior participação dos avós nas rotinas do dia a dia de seus netos, o que movimenta sua vida social. E por último, os ensinamentos nas trocas de experiências com os mais novos, trabalhando a flexibilidade de pensamentos e abertura para novas ideias.
“Manter o contato entre esse vínculo, além de todos os benefícios citados contribuem diretamente na prevenção de distúrbios mentais, como a depressão, e auxiliam no trabalho cognitivo de idosos com parkinson ou alzheimer, ainda faz com que a família fique mais unida e promova as relações socioafetivas com outros integrantes da família”, finaliza a psicóloga.
Zenita Almeida
Sobre
Me chamo Zenita Almeida. Sou jornalista e além do curso de Comunicação Social tenho mais duas graduações e uma Pós. Sou avó de Sophia e Matheus, minhas paixões. Adoro escrever, sou Editora de um Caderno de Moda e tenho ainda meu próprio blog. Amo uma boa leitura, filmes, séries e entre outras coisas, um bom restaurante, cafeterias, viajar e a companhia da minha família. Aqui nesse espaço vou escrever além de moda, beleza, empreendedorismo e tudo mais que seja de interesse dos meus leitores. Então fica aqui comigo.