Sérgio Toledo
Cigarros.
Todos os seres humanos, mais jovens ou menos jovens, sabem da atuação nefasta dos cigarros de fumo tradicional, para o organismo de todos. Como também cachimbo e charuto.
Câncer de mama, pulmão, intestino, próstata, boca bexiga, esôfago.
De um tempo para cá apareceram os cigarros eletrônicos. Um recente estudo diz que os mesmos podem desencadear danos ao cérebro e ao coração. E como os cigarros tradicionais, são terríveis para os fumantes secundários ou passivos. Ou seja familiares e amigos do fumante.
O estudo recente foi realizado em San Diego pela Universidade da Califórnia. O estudo usou camundongos adultos que foram expostos ao aerossol formado pelo cigarro eletrônico. Os animais foram expostos 3 x ao dia por 3 meses.
Foram encontrados efeitos no cérebro, em áreas responsáveis pela motivação, recompensa e ligadas a depressão e abuso de substâncias.
Doenças gastrointestinais são também possíveis de acontecer, principalmente no colón devido ao processo de inflamação.
O sabor do cigarro eletrônico "vaper" também influencia na toxicidade. Caso seja versão sabor menta ou sabor manga. O que depende das substâncias usadas para produzir o sabor.
O cigarro eletrônico expõe o organismo a uma variedade de elementos químicos gerados de formas diferentes. Pelo próprio dispositivo, pelo aquecimento ou vaporização onde existem substâncias cancerígenas e citotóxicas, potencialmente causadoras de doenças pulmonares e
cardiovasculares. Cita estudo realizado pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Diz o ditado popular.
Então o que fazer? O lógico: não fumar.
Além de tudo tem o odor fétido e desagradável que fica no hálito do ou da fumante.
Também empesta roupas e todo o ambiente, causando irritação e alergia aos que estão no entorno.
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.