No dia 20 de setembro foi comemorado o dia do ortopedista.
O presidente da Regional de Alagoas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Raimundo Araujo Filho , está chamando os colegas da especialidade para fazerem doações de cestas básicas e fraldas geriátricas. O local de entrega pode ser a Clínica na qual atende, ou através do contato da Sociedade nas redes sociais.
Quem é ortopedista, também é traumatologista. A traumatologia, como diz o nome, trata dos traumas do dia a dia e dos provocados pela violência das cidades. Trauma com alta velocidade devido aos carros cada vez mais velozes e principalmente das motos, cada vez mais sem respeitar as mínimas regras do trânsito e do bom convívio entre pessoas. Digo sempre que as autoridades deixam que o dragão cresça e fique soltando fogo pelas narinas para depois tomarem alguma providência. Aí já é tarde.
Outro trauma preocupante e inquietante está ligado a violência armada. O poder de destruição das armas de fogo cada dia fica maior. Velocidade dos projetis de arma de fogo produzem uma destruição assustadora ficando difícil a reconstituição a integridade de um osso atingido. E ainda tem muita gente “boa” defendendo o armamento da população. Arma de fogo deve ser restrita ao exército e a polícia. Na mão de marginal deve ser tomada e punida com o maior rigor chegando até ao enlace final se assim reagirem.
A ortopedia trata mais das doenças ortopédicas e suas deformidades. Precisamos sempre de atualização. Fazendo parte da medicina a especialidade também é viva e assim inexata, tendo que ser revista sempre.
Em novembro próximo teremos mais um Congresso Brasileiro de Ortopedia e traumatologia na cidade de São Paulo no Transamérica Expo center. Acredito que a pandemia não irá atrapalhar.
Aqui quero deixar o meu agradecimento ao Dr. Glaydson Godinho, ex-presidente que implantou a gratuidade para os membros remidos quando da inscrição no congresso nacional.
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.
