Segundo a Wikipédia, enciclopédia livre, tabaco é um produto agrícola do gênero Nicotiana. Droga recreativa consumida como cigarro, charuto, cachimbo, rapé, narguilé. Etc. Também usado em pesticida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o tabaco mata!
Mata oito milhões de pessoas por ano no mundo.
Dos oito milhões, sete milhões de pessoas morrem diretamente pelo uso do cigarro. Hum milhão e duzentas mil pessoas morrem como fumante passivo ou secundário. Familiares, amigos, amigas, companheiros, companheiras de trabalho. Ou seja, além de se “suicidar” lentamente o ser humano fumante, leva junto outros seres humanos que não são responsáveis pelo seu vício!
E ainda temos formador de opinião que fuma!
Segundo a Fiocruz em cada tragada, o fumante inala mais de 4.720 substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, amônia, cetonas. Etc.
Ainda diz a Fiocruz: o fumo é a causa direta de mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (bronquite e enfisema), vários tipos de câncer de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga, colo do útero, estômago e fígado. Por doenças coronarianas, angina e infarto. Doenças cerebrovasculares. Aumenta o risco para se ter doenças como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata. Etc.
Sem contar que deixa um odor desagradável no corpo e roupa de quem fuma e um hálito fétido que infelizmente o fumante não sente para saber o “bafo” que tem.
O SUS, sistema único de saúde, tem programa que ajuda aos viciados em cigarro a largar o vício. Adesivos para reposição de nicotina, goma de mascar e pastilha e o cloridrato de bupropiona. Então, só não deixa de fumar quem não quer.
Agora é bom pensar que mesmo tendo fumado pouco, não “tragando”, cortando o cigarro ao meio, as consequências serão as mesmas. Mais cedo ou mais tarde elas virão e aí não tem mais o que ser feito.
Lembrem-se fumantes, dos “fumantes” secundários ou passivos que não têm nada a ver com o seu vício!
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.