Organização Mundial da Saúde e Organização Internacional do Tramalho (OMS / OIT) realizam trabalho mostrando que em 2016 setecentas e quarenta e cinco mil pessoas morreram no mundo vítimas de derrame e ataques cardiovasculares relacionadas a longas horas de trabalho. Trabalhando 55 ou mais horas semanais.
Pode ser pior com a pandemia do coronavírus, alega a OMS.
O Brasil tem 4% de sua população exposta ao excesso de horas trabalhadas por semana, como já citado acima, (55 horas ou mais semanais). Fica então entre os países menos afetados. Ainda bem.
Cinquenta e cindo horas ou mais trabalhadas por semana produzem 35% mais de AVC (acidente vascular cerebral) e 17% mais de ataques cardiovasculares do que quem trabalha entre 35 e 40 horas semanais.
Continua a estatística da OMS e OIT, concluída em 2016, que 3/4 dos que morreram devido a longas jornadas de trabalho eram homens na meia idade (40 anos) ou mais velhos.
O Ócio Criativo do escritor Italiano Domenico de Masi, cientista e sociólogo foi escrito em 2000. Fala de tres elementos: vendas, faculdade e raciocínio lógico. Ele arremata: "o ócio, longe de ser negativo, é um fator que estimula a criatividade pessoal.
Ócio. Espaço de tempo em que se descansa.
Aí mora o perigo.
De quer forma se descansa?
O que se faz durante o descanso?
Na Espanha temos a sesta (siesta em castelhano), que influenciou alguns países latino-americanos. A Itália também adota o dormir após o almoço.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos da América um grupo dormiu 45 minutos após o almoço e o outro não. O stress e a pressão arterial foi menor no grupo que fez a sesta.
Segundo alguns a pausa dada pela sesta produz uma melhor disposição, diminuindo o cansaço para o resto do dia.
O importante é que a sesta não seja no local do trabalho e que não exceda trinta minutos. Que também não se repita durante o resto do dia.
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.