O números falam. Não mentem.
Brasil tem população aproximada de 212.000.000 de habitantes. Será que os políticos deixarão que o censo de 2021 seja realizado?
De 13 de março de 2020 a 29 de abril de 2021, 400.000 mortes por covid-19 no Brasil! E o povo brasileiro parece que não ouve ou sente o que os números falam. O eleito para presidente da República continua sendo apoiado por vários, médicos, militares, pessoas de nível social e econômico acima da média. O que isso quer dizer? Nada!
Em 36 dias de março a abril 2021 tivemos 100.000 mortes no Brasil, pelo vírus. Parece que o coração e a mente dos brasileiros estão ficando endurecidos! É. Tinha que ser! Repetem o que ouvem do palácio do planalto (em minúscula mesmo).
No mundo 150 milhões de casos de corona vírus.
Mortes por aids/sida, em 40 anos de Brasil igual a 349.784. Em 40 anos. Não em 13 meses como a covid-19.
Mortes por ataque cardíaco ou doenças do coração e circulação de 16 março a 31 de maio de 2020, 19.573.
Mortes por câncer em 2020 até março de 2021, 260.000.
Mortes por acidente de trânsito no Brasil em 2019, 31.307. Mortes por agressão a projetil de arma de fogo de janeiro a julho de 2020, 25.712.
Será que os números falando tão alto não ecoem nos ouvidos dos brasileiros indo até os seus corações e façam mudar a forma de encarar a pandemia?
Brasileiros vacinados com a 1a dose da vacina contra o corona vírus 15% de 212 milhões ou seja 31,8 milhões é muito pouco! E com a segunda dose 7%. Menos ainda.
Aqui um lembrete: mesmo com a vacinação para o covid-19, o vírus continuará circulando. Lembrem das vacinas para a paralisia infantil e o sarampo que acredito todos os pais, mães, avós, avôs e responsáveis aplicaram nos seus entes queridos. O vírus dessas doenças continuam circulando, até que a população toda esteja vacinada. Assim o vírus de qualquer uma doença viral não terá mais hospedeiro para se arranchar e gerar doença!
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.