Alisson Barreto

FEMINISMO: BOM OU RUIM?

Alisson Barreto 26 de setembro de 2019

FEMINISMO: BOM OU RUIM?

Por Alisson Barreto

Publicado em 26/9/2019

Como o feminismo pode ser bom? Como pode ele ser ruim? Em meio a ideologias, as opiniões se divergem. Lenha na fogueira ou cartas na mesa colocaremos aqui.

Bom ou ruim: o que é o feminismo?

Uns o fazem de armas de guerra.

Mas acaso a guerra o faz digno?

Quem, verdadeiramente, ama não erra.

A questão não é colocar como bom ou ruim, mas até onde vai o limite que o torna bom e até onde vai o limite que o torna ruim. Até onde vai o limite que dá poder a uma mulher e até onde vai o limite que a torna massa de manipulação? Até onde vai o empoderamento e até onde vai o empobrecimento? Quando o feminismo dignifica uma mulher e quando a deprecia?

Quantos e quantos a manipular,

dizendo dignificar. Afinal,

Nem todo o que estende a mão

Estica-a para levantar!

Lembra-se da história do fruto da árvore proibida? A norma proibitiva do paraíso, onde um ser falacioso convenceu a mulher e o homem a infringir a norma excelsa. Na ânsia do suposto poder, mulher e homem ignoraram a lei de Deus, tomando-a como se fosse arbitrária a lei que é “teonômica”.

Há procederes defendidos que contrariam o bom proceder.

Há quem opte por escolher o perecer, mudando o norte.

Há quem iluda, convencendo e incentivando a morte.

O feminismo é benéfico quando e nos limites da valoração da dignidade feminina. E maléfico, quando ultrapassa os limites dignificantes da dignidade humana. Assim, percebe-se evidente que faz bem, por exemplo, quando defende a vida da mulher e é maléfico quando defende a morte do ser humano em seu ventre, ofendendo-lhe a dignidade da maternidade, que a honra em sua feminilidade.

Vida ou morte, qual caminho escolhes, ó mulher?

Guerra ou paz, o que te satisfaz,

O que estás a escolher?

Quer defender a mulher? Faça-o pela via da moralidade, docilidade, maternidade e feminilidade. É preciso defender o feminino, o dignificante, protegendo e honrando a mulher naquilo que exalta suas qualidades. Conheces empoderamento maior do que o das bravas mulheres que se desdobram para criar seus filhos, educando-os e defendendo-os com garras e dentes, ensinando suas crianças a serem pessoas de bem?

Defende tua paz! Defende o amor!

Que o bem seja o que te apraz!

Que em ti haja espaço para o Senhor!

Parabéns às bravas mulheres, empoderadas o suficiente para não se fecharem em si mesmas, mas vão em socorro dos mais vulneráveis, em especial, seus filhos e filhas! Que Deus abençoe as mulheres que empoderam a humanidade dando crianças à luz e iluminando seus lares com sabedoria e amor! Feliz a sociedade que aprende com os exemplos de amor de suas mães.

Honra, ó mulher, o que te faz mulher! Significas?

Honra, ó mulher, quem és! Que levas a fazer.

Honra a mulher que honra o que a dignifica!

Em breves questões, sem sermões, só convidando à reflexão. Uma boa semana a ti, independente do sexo, que buscas ser em plenitude, honrando quem és!

São Bernardo do Campo - SP, 25 de setembro de 2019. (Publicado em 26/9/2019)

Alisson Francisco Rodrigues Barreto1

1Alisson Francisco Rodrigues Barreto é poeta, filósofo, bacharel em Direito (Universidade Federal de Alagoas), pós-graduado (Escola Superior de Magistratura de Alagoas), autor do livro “Pensando com Poesia” e do blog “A Palavra em palavras”. Este, desde 2011, na Tribuna (TribuaHoje.com).