Alisson Barreto

O desafio da perseverança na automotivação

Alisson Barreto 11 de junho de 2019
O desafio da perseverança na automotivação
Reprodução - Foto: Assessoria

O desafio da perseverança na automotivação

Por Alisson Barreto (Publicação de 11/6/2019)   Já parou para pensar sobre como, em regra, é difícil manter-se motivado(a) e como parece que algumas pessoas nunca estão motivadas e outras parecem sempre estar bem? Quem não quer o melhor para si também? Afinal, parece-me que a automotivação é um bem, concorda?

Motivar-se, por quê?

Onde está teu bem querer?

Motivar-se para quê?

O que seria a automotivação? Poderíamos dizer que que é a capacidade de motivar a si mesmo? Então, nisso se encerraria ou poderia ser algo externo? Bom... Algo externo pode turbinar o ânimo, mas sem uma adesão interior nada feito.

Automotivação é explosão

de ânimo. Moção

à vida, ação

que reanima.

  É importante frisar que há uma motivação de origem externa que, sem ela seria difícil ou impossível a automotivação. Os ateus se revoltarão, mas aí é entendimento (ou mau entendimento) deles. (Ninguém é obrigado a crer.) Mas já ouviu falar sobre virtudes infusas?

Automotivação requer

Olhar do coração e conduz

O abrilhantar dos olhos.

  Entra-se, pois, num terreno intrigante (e do qual muitos correm, atualmente), chamado de virtudes. As virtudes não são meros atos isolados ou coisas para outros. As virtudes são boas e libertadoras práticas reiteradas e formativas da boa qualidade do ser. Assim prefiro descrevê-las.

Ó virtude, invadi-nos!

Ó agir nosso, formai virtudes!

Ó eu nosso, amai!

  Beleza, mas qual a relação delas com a automotivação? Automotivação tem a ver com ânimo, que está relacionado a alma. Alma que se move, ou seja, alma que tem motivo para ir adiante.

Ó alma minha, amai!

Ó minh’alma, animai!

Ó amor, movei-me!

  Pode observar que as virtudes infusas (fé, amor e esperança) dão substrato a produzir paz, realização e boas expectativas de futuro. As virtudes humanas cardeais norteiam as demais virtudes pela capacidade humana de praticar o bem, fazendo bom uso da razão (virtude da prudência), buscando o agir conforme o dever-ser (justiça), com firmeza (fortaleza) e na medida certa (temperança). Claro, nenhuma virtude é virtude se não houver amor.

Sem amor a motivação é ilusão,

A virtude é uma farsa ou dominação.

Só no amor há automotivação válida, irmão!

Fica, pois, o convite a esta reflexão semanal. Encontrar o porquê motivacional e exercitar a virtude para que a automotivação se faça perseverante. Eu escolhi amar. E você? A sua motivação onde está? Boa semana a todos! Paz e Bem!   Maceió, 10 de junho de 2019. (Para publicação em 11/6/2019).

Alisson Francisco Rodrigues Barreto[1]

  [1] Poeta, filósofo; bacharel em Direito, pós-graduado. Autor do blog “A Palavra em palavras”, em TribunaHoje.com, desde 2011. @alissonbarreto1 (LinkedIn, Twitter e Instagram)