Alisson Barreto

Per Crucem ad Lucem

Alisson Barreto 28 de maio de 2019
Per Crucem ad Lucem
Reprodução - Foto: Assessoria
Publicado em Maceió, 28 de junho de 2019. Per Crucem ad Lucem

Pela cruz para a luz,

Sendo luz com Jesus.

Sem negar a cruz,

Sendo Corpo de Cristo Jesus.

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Jesus nos diz que Seu fardo é leve e seu julgo é suave.

Diz para não julgarmos e nos fala para amarmos.

Mas como os julgamentos correm fácil nas línguas!

E como de amor são tantas faltas nas quinas!

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Se cada um carregasse sua cruz e levasse luz aos outros…

O Brasil seria um clarão de amor e solidariedade.

Seria uma Nação de um povo rico, esplendor de caridade.

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É preciso reagir ao oportunismo! Deixar o egoísmo de lado, ser mais correto.

Dar um jeitinho de ser mais sincero consigo mesmo. Eis o certo!

É preciso reaprender que vale a pena ser do Bem!

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Saio às ruas e vejo ruas repletas de rebeldes da direção: (1) uns acham que estão em corridas e têm que fechar os dois lados da rua para que ninguém passe; (2) outros sonham que seus carros são trens e andam com o centro do carro apontando para os pontilhados das faixas; (3) outros ainda, acham que as buzinas de suas motos são sirenes e ao ouvi-las os demais motoristas têm que fazer de tudo para tirar seus automóveis da frente. Abra a internet e veja pessoas esbravejando contra a corrupção. Mas não se lembram disso quando queimam o sinal vermelho de dia e à noite dirigem carros ou motos na contramão. Já parou para observar que a honestidade de muitos fica de lado na hora de ir às urnas? Quem dera o Brasil voltasse a ser Terra de Santa Cruz e seu povo reaprendesse os exemplos d’Aquele que Se nos deu na cruz! Seus pais O apresentaram ao templo, quando bebê, Sua mãe era imaculada, mas precisava cumprir e cumpriu o preceito, dando-lhe o exemplo. Jesus foi batizado sem ter pecado e já unido ao Espírito Santo, por um motivo: cumpriu o preceito, deu-nos o exemplo. E nós batizados, como estamos? Poderíamos dizer que nosso país foi colonizado por quatro tipos de pessoas: (1) umas, que se desprenderam de tudo para trazer o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo; (2) outras, que vieram em busca de lucro fácil, do poder e de vida às custas do suor alheio, e (3) as aqui lançadas por seu mau-caratismo (os que vieram cumprir penas); e (4) as que vieram vítimas de grupos mais fortes, que as negociaram e para cá trouxeram (os escravos). Dentre os quatro grupos supracitados, olhe para seu ambiente de trabalho e responda: eu me enquadro em um desses grupos, hoje? Meu ambiente de trabalho ainda retrata isso? O que estamos fazendo para mudar esse cenário? Enfim, aos outros, estamos sendo luzes ou impondo pesadas cruzes? Eu, porém, acredito no amor. E sigo adiante acreditando em você leitor(a), acreditando no Brasil e confiante no Senhor, que não nos desampara! Um forte abraço e abençoada semana! Paz e Bem! Maceió, 26 de maio de 2019. (Publicado em 29/5/2019)

Alisson Francisco Rodrigues Barreto[1]

  [1] Poeta, filósofo; bacharel em Direito, pós-graduado. Autor do blog “A Palavra em palavras”, em TribunaHoje.com, desde 2011. @alissonbarreto1 (LinkedIn, Twitter e Instagram)