Sérgio Toledo

Reabilitação.

Sérgio Toledo 22 de abril de 2019
Na semana passada assisti em TV aberta local a uma reportagem sobre um jovem amputado de membro inferior trabalhando de bicicleta fazendo entrega de alimentos. O desenrolar da reportagem é importante, porém gostaria de enveredar por um lado que interessa ao componente da área de saúde. Muito se ouve e se fala sobre o déficit da previdência social. Muito se discute. Um ponto com o qual lido no dia a dia é esquecido. A reabilitação. Aqui em Maceió já funcionou logo que o posto do INSS da Avenida Constança foi inaugurado. O setor de reabilitação é muito importante. Com ele poderiam ser recuperados vários trabalhadores e trabalhadoras que ficam em benefício (encostados) e que não voltam mais a trabalhar produtivamente. Um exemplo. As chamadas lombalgias. As dores nas costas. Várias etiologias da campeã em absenteísmo. Caso o trabalhador não possa mais ser útil como pedreiro poderia ser reabilitado para ser porteiro, telefonista, repositor. E qual o nível escolar? Qual o nível de habilitação para o trabalho novo? Em que empresa seria empregado? Sim. O setor de reabilitação necessita atém dos componentes da área de saúde, administração, serviço social, psicologia e assim por diante de acordo com a maior ou menor exigência do cargo. O reabilitado, a reabilitada poderia ser absorvida pela mesma empresa em que trabalhava antes do agravo à saúde ou ao acidente. Poderia ser encaixado em outra empresa. Pública ou privada. E assim ser útil sendo mantido por si mesmo sem precisar ficar a mercê do estado. Com certeza não é algo simples ou fácil, porém é algo que além de beneficiar o trabalhador a trabalhadora iria desafogaria em muito o caixa da previdência social.