Alisson Barreto

JÁ FUI NASCITURO

Alisson Barreto 09 de outubro de 2018
JÁ FUI NASCITURO
Reprodução - Foto: Assessoria

JÁ FUI NASCITURO

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Amar os que estão por nascer é ser coerente com o próprio ser.

Se devo amar ao próximo como a mim mesmo, como não amaria a quem é o que um dia já fui?

Também eu já fui nascituro[1]: um feto e bebê no ventre de minha mãe.

O direito de defender a minha vida me impele a defender a dele também.

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Não posso dizer que é errado matar alguém e defender que se mate quem não nasceu.

Só posso dizer que devemos aprender a amar, seja fácil ou difícil o que aconteceu.

Devemos sempre nos lembrar: a vida é um dom de Deus!

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Deixai nascer. Se Deus permitiu conceber, dai à vida não ao perecer.

Que Deus – para a vida – acorde os corações!

E os estados comecem a proteger tais cidadãos.

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Não é a lei civil que faz bater o coração.

Não é uma lei que vai evitá-lo de bater.

Que a todo de natureza humana nos empenhemos em defender.

E a vida do nascituro seja honrada desde o surgir.

. Dado em Maceió, 09 de outubro de 2018.

Alisson Francisco Rodrigues Barreto[2]

[1] “nascituro | adj. s. m. à nas·ci·tu·ro (latim nasciturus, -a, -m, particípio futuro de nascor, nasci, nascer) adjetivo e substantivo masculino. Que ou aquele que há de nascer. "nascituro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/nascituro [consultado em 09-10-2018].   [2] Poeta, filósofo, bacharel em direito com pós-graduação em direito processual. Seminarista de teologia pela Arquidiocese de Maceió. Autor do blog A Palavra em palavras (TribunaHoje.com) e do livro Pensando com Poesia (americanas.com).