Alisson Barreto

O MUNDO, A MORTE E A CRISE DE REFERÊNCIAS

Alisson Barreto 07 de agosto de 2017

O mundo, a morte e a crise de referências

  

O amor precisa vencer, no mundo e em cada um de nós, a partir do sim do nosso eu.

O amor precisa vencer ou o mal vai se chamar capitalismo selvagem ou comunismo ateu.

O amor precisa vencer ou os extremos dualistas se digladiarão!

 

É preciso que o amor vença para que o mundo não volte a se tornar uma arena.

É preciso que o amor vença, antes que o ódio e o egoísmo dominem a cena.

E eu preciso: tudo do que precisamos é o Amor.

 

Há falta de referências equilibradas ou percepção de moralidade?

O fato é que o egoísmo está dominando as fronteiras e atravessando as idades:

A morte já tem várias faces.

 

A morte corporal é só um ponto final para a vida no tempo.

Mas logo após esse ponto há o julgamento

E, após esse, o destino final.

 

Mas há a morte espiritual

Que perpassa escolhas, condenando homens,

Cegando-os à existência do Mal.

 

Onde estão os bons corações?

Já não têm espaços nos corações dessa geração,

Que não enxerga o irmão, se não lhe servir de trampolim.

 

Vivemos em um tempo de “heroização” do bandido: egoísta ou populista.

Onde o cidadão de bem é reduzido pela chacota ou pelo desdém

O  grito de “crucifica-o” é imperativo que ressoa mais uma vez.

 

O herói da rodada é o sanguinário ou o burguês... Ou ambos em um.

O herói da rodada é o anti-herói, é mais um em sua mesquinhez.

O amor é o excluído da vez!

 

Mas o amor não se dá por vencido.

O amor é paciente. O amor tudo alcança!

E Ele está do nosso lado!

 

Maceió, 07 de agosto de 2017.

 

Alisson Francisco Rodrigues Barreto[1]

[1] Alisson Francisco Rodrigues Barreto é poeta, filósofo (Seminário Arquidiocesano de Maceió); bacharel em Direito (Ufal), pós-graduado (Esmal). Seminarista da Arquidiocese de Maceió, em curso de Teologia. Blogueiro na Tribuna desde 2011.