Sérgio Toledo
Os médicos e a morte.
Todos os seres humanos terão começo, meio e fim.
A vida humana é vivida conforme cada um. Alguns vão viver mais outros menos. A carga genética tem uma grande influência. Os cuidados no dia a dia também.
A categoria médica deveria teoricamente ter mais cuidado com a sua vida. Em todos os sentidos. Porém não é assim que sucede.
Médico fica doente. Médico tem doença igual a todos os seres humanos. Médico morre.
Médico não aprende a tratar dos outros seres humanos? Não aprende a indicar cuidados preventivos? E porque não se cuidam?
Atividade profissional intensa com plantões e trabalho sobre stress fazem um estrago danado! Claro que todas as profissões também possuem os seus “ossos do ofício” e daí?
Porém, os profissionais da saúde deveriam ter mais atenção, pois é sua função zelar pela saúde... dos outros. É. Entretanto esquecem de cuidar da sua saúde. Postergam exames. Ficam conformados com alguns exames e não se aprofundam no diagnóstico. O final já é sabido. Se vão precocemente.
Não vou enumerar os casos mais recentes. Que os mesmos sirvam de lição para os mais jovens e os mais experientes: o tabaco mata. Atividade em excesso mata. Esconder enfermidade mata!
Sérgio Toledo
Sobre
Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.
Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.
Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.