Roberto Baia

Desconfiança em Arapiraca

Roberto Baia 06 de janeiro de 2017
Desconfiança em Arapiraca
Reprodução - Foto: Assessoria

A lista de secretariado de Rogério Teófilo a frente da Prefeitura de Arapiraca gerou uma grande insatisfação na cidade. Com os novos secretários, existem três bons motivos para, no mínimo, desconfiar da administração do novo prefeito de Arapiraca.

Motivo um

 A primeira da lista é a vereadora reeleita Aurélia Fernandes, que assumiu a Secretaria de Saúde. Aurélia assumiu a pasta na administração de Luciano Barbosa. Fez uma gestão pífia. Até hoje ninguém sabe se ela fez algo de bom. Não deixou sequer saudades.

 

Motivo dois

Outro nome que causou alvoroço na cidade foi do empresário Ricardo Barreto, que tornou-se secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Ricardo Barreto é proprietário da rede lojas Coagro e Ibis Hotel de Arapiraca. Homem de “negócios” e ocupadíssimo em suas tarefas empresariais. Não tem tempo (isso é obvio), e nenhuma experiência com a administração pública.

 

Motivo três

A diretoria da CGABS (Coordenadoria Geral de Aquisição de Bens e Serviços), que controla as compras e as licitações da administração municipal, ficou com o empresário Adoniram Guerra: Sócio proprietário do Arapiraca Garden Shopping e de várias empresas que atuam dentro e fora de Alagoas. Ex-aliado do ex-prefeito Luciano Barbosa, iniciou a sua carreira bem sucedida e meteórica ao negociar o terreno do shopping com um grupo empresarial de Minas Gerais.

 

Atitude covarde

A ex-prefeita de Arapiraca Célia Rocha deixou os cofres públicos abarrotados de dinheiro. Porém, está sendo vista por seu gesto de covardia ao pagar parte do 13º para alguns servidores e não pagar o salário de dezembro. Muitos apostam que Célia fez um pacto com o atual prefeito Rogério Teófilo, com medo de represálias. Essa tese foi reforçada a partir das atuais entrevistas que Teófilo concedeu nas rádios e sites arapiraquenses.

 

Tom moderador

Com um tom moderador, bem distante da agressividade da campanha eleitoral, onde prometia denunciar a corrupção quando assumisse o governo municipal, o atual prefeito só falta mesmo elogiar a gestão da ex-aliada, com que teve cordiais relacionamentos políticos em águas passadas.

 

Águas passadas...

Rogério Teófilo não fala coisa com coisa e parece mais perdido do que cego em tiroteio. Em entrevista concedida ao radialista Alves Correia, da Gazeta FM, chegou a fazer algumas observações estapafúrdias sobre o resultado do relatório da sua equipe de transição, que para ele foi “superficial”.

Ao que parece, Rogério chegou aonde queria e como diz o ditado popular: “Águas passadas não movem moinhos”.

 

Vai botar quente 1

Em Feira Grande, o novo prefeito Flavio do Chico da Grana entrou com tudo e com vontade de trabalhar em prol dos seus munícipes. Mas não vai descuidar de algo importantíssimo: a gestão anterior. Para isso, já pediu uma auditoria nas contas do ex-gestor, com apoio do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas.

 

Vai botar quente 2

Em um levantamento preliminar, Flavio ficou assustado com que viu. Mas deixou claro que não trabalha com “ouvi dizer”. Avesso à fofoca, gestão Flavio é um empresário bem sucedido e tem experiência com gestão onde ele e sua esposa trabalharam na administração do irmão, Fabinho do Chico da Granja.

“O povo merece respeito. Vim aqui para trabalhar”, assegura Flavio, para adiantar que está envolvido no momento com um problema preocupante: os salários atrasados deixados pelo ex-prefeito Veridiano Almir.

 

Sem água

A seca continua castigando o Agreste e Sertão de Alagoas. Em Palmeira dos Índios, a barragem da Carangueja secou comprometendo o abastecimento de água das áreas urbana e rural. Já é hora do prefeito Júlio Cezar parar de oba oba nas comemorações exageradas que vem fazendo, arregaçar as mangas da camisa e trabalhar.

 

 

... Uma grande quantidade de explosivos foi encontrada na noite da última quarta-feira (4), em um depósito pertencente à Secretaria de Infraestrutura do Município de Colônia Leopoldina, na Zona da Mata de Alagoas.

 

... Havia 15 quilos de explosivos do tipo banana de dinamite no local. Eram 38 emulsões (material que se assemelha a banana); oito espoletas, que servem para inflamar a pólvora; oito estopins (tipo de cordão); e 11,2 metros de cordel detonante.

 

... A polícia foi acionada quando os servidores da nova gestão, que faziam a transferência de bens entre os prédios municipais, no processo de transição, e acharam o material. Foram acionados até Colônia Leopoldina equipes do Esquadrão Antibombas do Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais (Tigre), a Perícia Criminal e a Serb.