Roberto Baia

Alta médica

Roberto Baia 26 de novembro de 2016
Alta médica
Reprodução - Foto: Assessoria

Após um grande susto na última semana, o prefeito eleito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, finalmente já está em casa com os familiares. Ele foi internado na noite do último dia 17 na Santa Casa de Misericórdia, na Capital alagoana, onde passou por diversos exames e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva Coronária da unidade hospitalar, até a tarde de quinta-feira (24).

 

Agradecimento

 

Ao receber alta, Júlio Cezar postou, nas redes sociais, uma nota de agradecimento: “Comunico a todos que estou bem, de alta médica e feliz com a força da família, dos amigos e também pelas inúmeras visitas, mensagens de apoio e orações que recebi.

Meu Deus sempre foi muito generoso comigo e mais uma vez deu-me a o presente da vida. Muitas coisas acontecem com as pessoas até alheias a sua própria vontade, porém devemos ter a convicção de que cada provação, desafio ou dificuldade também deixa lições.

Meu profundo agradecimento aos médicos que cuidaram e orientaram durante minha recuperação (Dra. Ariadne, Dr. Ricardo Florêncio, Dr. Davi Tenório, aos cardiologistas, Dr. José Wanderley, Dr. Márcio, Dra. Anabel Leão, Dr. Maurício, Dr. João, Dra. Jaildes, enfermeiros (as), fisioterapeutas, técnicos em enfermagem, hotelaria, higienização, nutrição, maqueiros e segurança).

Portanto, quero tranquilizar a todos e reafirmar minha disposição (junto com outros amigos) de seguir firme em minhas jornadas”, Finalizou o prefeito eleito.

 

 

Lei do farol baixo  

 O Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas (DER/AL) iniciou, na última quinta-feira (24), a instalação das placas de alerta aos motoristas para uso dos faróis acesos nas rodovias estaduais. A primeira fase de instalação da sinalização segue até a próxima terça-feira e irá contemplar as rodovias AL-220, AL-110, AL-115, AL-101 Sul e Norte, além das rodovias no contorno de Arapiraca.

 

Punirá infratores

Com isso, o órgão retoma a fiscalização da Lei 13.290, de 23 de maio de 2016, que torna obrigatório o uso, nas rodovias, de farol baixo aceso durante o dia. A “Lei do Farol Baixo” havia sido suspensa temporariamente pela Justiça em setembro. Após dois meses de ações educativas e orientação aos motoristas com relação às normas de trânsito, agora, com a instalação das placas, a fiscalização tem caráter punitivo.

 

 

Valor da multa

De acordo com o superintendente de Transporte e Trânsito do DER, Thadeu Marques Luz, o farol aceso dá visibilidade a quem está fazendo uma ultrapassagem, por exemplo, além de que, nos perímetros urbanos, principalmente, o pedestre pode observar melhor o veículo e evitar atropelamentos. É uma lei que vem para beneficiar e salvar vidas. O motorista que for flagrado com o farol desligado cometerá uma infração média, com até 4 pontos na carteira de habilitação e multa prevista no valor de R$ 130,16.

 

 

Índios esquecidos

A equipe de Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco (FPI) descobriu, na manhã de da última sexta-feira (25), uma comunidade indígena que vive sem esgotamento sanitário, sem água e sem coleta de lixo. A aldeia é localizada no município de Água Branca, alto Sertão alagoano. De acordo com as informações divulgadas para a imprensa, os moradores do território indígena, que só na década de 80 passaram a lutar de forma expressiva pelo reconhecimento oficial de sua indianidade, reclamam que estão no esquecimento, até protestam, mas só chegam até aí. 

 

Falta d'água

Além de conviver com a falta de chuva que fez com que os índios Kalankó perdessem suas plantações de mandioca, feijão, milho e algodão, a comunidade também se vê obrigada a ficar sem água para beber, tomar banho e cozinhar.

 

Ausência de coleta de lixo

A Coleta de lixo é uma outra área deficiente. Segundo a denúncia do Ministério Público, a Prefeitura de Água Branca deveria fazer o recolhimento dos resíduos sólidos na aldeia, mas nunca mandou um caminhão sequer. “Já sobre o lixo hospitalar do Posto-Base, até existe um contrato formalizado com a empresa Serquipe que, no papel, tem a obrigação de efetuar a coleta. Mas, são os funcionários da própria unidade de saúde que se dispõem a levar o lixo para a cidade”, afirma a nota do MP/AL.

 

Saúde e educação

Em Alagoas, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 4,2 mil indígenas foram beneficiados, em 2014, com a construção de cinco novos Polos-Base de Saúde, implantados por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Teriam sido investidos aproximadamente R$ 4,3 milhões na construção das unidades e na compra de equipamentos. Um desses espaços foi construído na comunidade indígena dos Kalankó.

 

 

Descarte de lixo

Na última quinta-feira (24), o Instituto Origame, responsável pela idealização do Projeto Relix em Alagoas, que tem a finalidade alertar sobre perigos constantes da destinação inadequada de resíduos em Alagoas, participou de um encontro na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente para agendar o lançamento oficial do projeto em Maceió. O projeto ficou agendado para a próxima quarta-feira (30) às 10h, no Teatro Deodoro, no centro de Maceió.

 

 

.. O instituto informou que uma das atuações do projeto é a doação de bicicletas denominadas de ciclolix que tem o intuito de contribuir com os catadores na coleta adequada de resíduos sólidos. O veículo tem capacidade para carregar até 500 kg. 

 

... Até fevereiro de 2017, o Relix prevê uma intensa lista de atividades em todo o Estado, envolvendo apresentações teatrais em escolas e indústrias, doação de lixeiras seletivas a escolas e de bicicletas coletoras a associações e cooperativas de catadores, exposição fotográfica, lançamento de história em quadrinhos, intervenções em espaços públicos e com o intuito de criar consciência da necessidade de não apenas reciclar o lixo, mas de evitá-lo o máximo possível. 

 

... No dia 8 de janeiro, em pleno verão, acontece uma grande apoteose do projeto, com apresentações, passeios ciclísticos e entregas das Ciclolix na Orla de Maceió.