Alisson Barreto

LUZ DO MUNDO E SINAL DE CONTRADIÇÃO

Alisson Barreto 12 de maio de 2016

Luz do mundo e sinal de contradição

Quando o mundo está em trevas, que se olha para o ar e se vê vampiros digladiando entre si pelo poder na caverna, às vezes não se percebe que a pessoa pode estar tomando partido por um daqueles vampiros, em vez de acender a fogueira, que aquecerá os corações e dará vida aos que ali se abrigam.

O primeiro a acender a tocha será atacado por insetos e bombardeado pelos morcegos desnorteados. Todavia, se ele não acender a fogueira, se lhe faltar a coragem de levantar a tocha, assistirá à sua geração ser sugada pelos mais diversos bichos, verá seus descendentes sendo tomados pela raiva, observará homens matando-se uns aos outros.

Se não resolvermos amar, veremos as decisões sociais sendo tomadas pela capacidade de persuadir pessoas a escolherem times, e não pela capacidade das pessoas de escolher o efetivamente Bom, baseadas em informações, na ciência das ideologias e filosofias envolvidas, no amor ao próximo e à Verdade!

Se o amor não vencer, em vão escreverei esse blog, as sementes dos mártires serão esquecidas, os testemunhos dos santos serão ignorados.

Precisamos reacender essa chama: primeiro, em nós mesmos; depois, para alumiar por onde andarmos. A mesma luz que precisamos para enxergar o Amor servirá para levarmos o Amor aos outros, permitindo-lhes enxergar a verdade.

Acender uma chama numa caverna escura é assustar os que vivem nas trevas, colocar à mostra a existências de teias de aranhas e sujeiras ocultas na obscuridade. Por isso, ninguém pense que, ao abraçar verdadeiramente o Evangelho, irá encontrar um mundo a aplaudir! As trevas não aceitam quem não é das trevas.

Haverá perseguições, pois sua luz revelará a contradição do mundo obscuro. Mas ao acender a preciosa chama, perceber-se-á que muitos dos que estavam nas trevas, ali estão porque tu ainda não levaste a luz de que eles precisam para enxergar!

Maceió, 12 de maio de 2016.

No amor de Nosso Senhor,

Alisson Francisco Rodrigues Barreto[1]

 

[1] Poeta, filósofo, bacharel em Direito, pós-graduado; evangelizador pobre, filho amado do Pai e da Virgem Santíssima.