Edmilson Teixeira

Traipu, Carnaval em clima de campanha

Edmilson Teixeira 12 de fevereiro de 2016
Traipu, Carnaval em clima de campanha
Reprodução - Foto: Assessoria

Em Traipu, o ex-prefeito Marcos Santos que está em plena campanha da mulher Juliana Kummer, disse que fechou o Carnaval com chave de ouro. No domingo, percorreram os povoados: Olho D´agua da Cerca, Vila São José, Vila Santo Antônio e o Quilombo Mombaça, levando muito frevo e alegria para os moradores onde foi recebido de braços abertos. Na segunda-feira não parou e seguiu com mais frevo e alegria para os povoados Santa Cruz, Capivara e Piranhas. Sempre acompanhado do povão, fazendo a festa para milhares de pessoas. E na terça, no bloco Sai da Frente, encerrou a festa carnavalesca de forma brilhante, que segundo estimativa da PM  tinham mais de 5 mil foliões  com muito frevo no pé e paz no coração. Para encachar as iniciais da candidata JK criaram o slogan da campanha: Vamos Juntos Vem pra K.

 

Mata Grande

 

O ex-vereador Jean Gomes atualmente gerente do Banco do Brasil, em Matriz de Camaragibe/AL, afirma categoricamente que é candidato a prefeito em Mata Grande, sua terra natal. Lideranças e empresários da região discutiram amplamente esse assunto durante esse período carnavalesco lá no alto sertão alagoano. “O Jean vai entrar como alternativa, visando, sobretudo acabar com o monopólio político de duas famílias tradicionais de Mata Grande” disse um aliado.  

 

 Palmeira dos Índios 

 

Vereador Júlio Cezar (PSB) vem tirando o sono dos atuais líderes políticos palmeirenses.  Embalado na mídia desde 2014 quando se candidatou ao governo de Alagoas pelo PSDB, Cezar ganhou a simpatia do povo de sua terra, quando anunciou disposição para comandar a Prefeitura. Nas pesquisas internas, Cezar sai na frente de seus prováveis adversários. O ex-deputado Gervásio Raimundo é um de seus admiradores.  

 

 

Viçosa

 

Vereadora e vice-presidente da Câmara, Micheline Fernandes (PV) praticamente não dormiu durante esse Carnaval. É que em clima de campanha visando a Prefeitura de Viçosa/AL, a candidata frequentou tudo que era festa de momo; tanto na cidade como nos povoados. Pegou até carona com a presença do governador Renan Filho na quinta-feira que antecedeu o Carnaval, quando esse foi visitar a reconstrução de uma escola que funcionará em tempo integral.

 

Viçosa- relação

 

Além de Micheline Fernandes, outros candidatos aproveitaram a festa carnavalesca, a fim de  propagar seus nomes politicamente visando a Prefeitura. Davi Brandão (PDT), João Bosco (PRTB), Klécio Santos (PC do B) e o atual gestor, Manoel dos Passos (PSDB), o Vô como é conhecido.  O Klécio para quem não sabe, é o eterno presidente da Cooperativa Pindorama, que fica em Coruripe. É conhecido de Klécio Paizinho, numa referência ao pai que se chama Zé Paizinho.

 

Cajueiro   

Zé Carlos do PT fez campanha até umas horas em Cajueiro, promovendo seu nome visando às eleições de outubro. Entra pela terceira vez consecutiva numa campanha, na tentativa de alcançar seu grande sonho: derrubar os poderosos do dinheiro, por meio do apoio popular do eleitor. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, brinca o Zé.

 

Capela

Em Capela nenhum opositor até agora anunciou sua candidatura. Enquanto isso, o prefeito Eustaquinho Moreira (PSDB) vem costurando alianças, a fim de entrar forte no páreo, visando a sua reeleição.

 

Pilar

Semelhante a Capela está o município do Pilar. É que até agora somente o nome do prefeito Carlos Alberto Canuto (PMDB) é quem está na vitrine política. Os opositores nem sequer  estão se organizando, a fim de peitar o atual mandatário. Na segunda-feira de Carnaval, Canuto comandou seu bloco de rua que mantém há 19 anos, onde cerca de 30 mil foliões fizeram parte do arrastão. A galera partiu da Chã até a Orla Lagunar. 

 

Junqueiro

 

Situação e oposição estão se unindo em Junqueiro, que ao que parece é pra  formar uma chapa, a fim de sequenciar os trabalhos da família Pereira no poder. É que Morgana Tavares (PMDB), filha do ex-prefeito Raimundo, que até há pouco tempo teria anunciado sua candidatura à prefeita, agora anda de mãos dadas com o prefeito Fernando Pereira. Esse quer colocar seu atual vice, como cabeça de chapa, e ao que tudo indica,  a menina sairá como vice.  

 

São Luiz de Quitunde

 

Jilson  Lima o atual prefeito de São Luiz, diz que nesses seus três meses de governo já pagou cinco folhas de pagamento do servidor municipal. O abacaxi foi deixado pelo prefeito afastado, Eraldo Pedro, onde várias pendências financeiras estão sendo resolvidas. Animado com seu ritmo de ação, Jilson já pensa seriamente em ir para a reeleição. O problema é enfrentar seu grande aliado, o ex-prefeito Cícero Cavalcante que está disposto a comandar a Prefeitura num terceiro mandato.

 

Porto Calvo

No interior do Estado, principalmente em ano eleitoral, o ‘termômetro’ é medido nas festas populares como o Carnaval. Em Porto Calvo, região Norte, por exemplo, o ex-prefeito, Antônio Carlos (PMN), não teve sossego, foi convidado para frevar em quase todos os blocos, porém, o ponto alto foi o desfile do bloco 33 graus na Folia. Mais de dez mil pessoas saíram às ruas da histórica cidade ao som das bandas Erê, Bora Bora e Chicana. “O calor do povo, o carinho e a simpatia pelo trabalho que fiz em Porto Calvo é o que me motiva mais e mais a seguir trabalhando pela cidade”, disse. 

 

Palmeira- Carnaval    

 

Quem imaginou que o Carnaval acabou na Quarta-Feira ‘ingrata’ enganou-se. A folia de Momo na cidade de Palmeira dos Índios se prolonga até o próximo domingo, quando o bloco “Os Tabaqueiros” sairá nas ruas da comunidade de Palmeira de Fora, fazendo o tradicional arrastão da ressaca. Simplesmente vão animar a festa: Galã Elétrico, Luciano Rei & Banda e Doce Desejo.

 

Satuba

Prefeito Paulo Acioly está na luta para permanecer por mais quatro anos à frente da Prefeitura. Tenta a todo custo driblar a crise econômica, a fim de melhorar a situação de sua imagem administrativa. “Satuba ao que me parece, é o município alagoano que mais sofreu  com o governo federal”, diz, revoltado pelo fato de ter perdido cerca de 200 mil  reais no repasse mensal do FPM, por conta da divisão territorial com Rio Largo, que resultou na redução da população satubense.