Alisson Barreto
POR QUE A REFORMA PROTESTANTE NÃO EXISTIU?
POR QUE A REFORMA PROTESTANTE NÃO EXISTIU?
Por Alisson Francisco
A Igreja é a Casa de Deus e ao mesmo tempo, como cristãos, somos membros do Corpo de Cristo, que é Deus. A assembleia, a união, desses membros do Corpo de Cristo é a Igreja. Ora, já viu alguém fazer uma reforma numa casa para combater a própria casa e se negar a voltar pra ela?
Primeiramente, convém fazer algumas correções: o fundador do protestantismo não é Lutero, Calvino nem Edir Macedo. O fundador do Protestantismo é o Divisor, do grego Diabolos. Note-se que ele não se ocupou em santificar a Casa em que estavam, mas em formar novas casas para combater a Casa.
Segundo, a Bíblia que os protestantes assumiram não é uma verdadeira Bíblia, mas uma bíblia feita de um “CTRL+C com CTRL+V” seguidos de uma edição, onde se foram tirados alguns livros; aliás, os livros que os judeus pós-Cristo deixaram de usar e acusaram de não válidos para combaterem o Cristianismo. Como se sabe, tendo em vista que o Novo Testamento foi escrito muito em grego e fora da Terra Santa, os judeus – para que os demais judeus não aceitassem a nova doutrina – resolveram condenar os textos não escritos na Terra Santa. Atiraram no próprio pé para combater os discípulos de Cristo. Mas os protestantes, ignorando esse fato, adotaram uma bíblia mesclada, com afirmação de alguns elementos cristãos e negação de outros.
Some-se a isso o fato de inventarem um novo nome para o Nome de Deus, chamando-o de Jeová. Aliás, ignoraram o preceito de não tomar o nome de Deus em vão e passaram a pronunciar frequentemente o que consideram ser o nome de Deus. Em relação ao Espírito Santo, ocultamente, passaram a considerar como se Ele estivesse fracassado e não cumprido Sua missão de não fazer as portas do Inferno prevalecerem sobre a Igreja edificada em Pedro. Em relação a Jesus, passaram a agir como se Ele fosse mentiroso, (1) esquecendo-se de que Jesus disse a Pedro "sobre ti edificarei a Minha Igreja" [portanto, a Igreja de Cristo é edificada em Pedro e seus sucessores] e (2) ao dizer “Minha Carne é verdadeiro Alimento e Meu Sangue é verdadeira bebida”, pois não adoram a Jesus Cristo presente na Eucaristia, até mesmo evitando-O.
Ademais, ignoraram o fato de que Jesus escolheu homens para serem mais próximos a Ele e, depois, enviou-os para que levasse a Boa Nova a toda criatura e ignoraram que os primeiros cristãos eram assíduos à partilha do Pão (Eucaristia) e aos ensinamentos dos apóstolos (os sucessores dos apóstolos são os bispos). De modo que preferem ler e fazer suas próprias interpretações de “bíblias” a ouvir os ensinamentos dos apóstolos e de seus auxiliares (os padres).
Jesus, na Cruz, olhou para a Mulher do Apocalipse e disse a Maria: “Mulher, eis aí teu filho!”. E disse ao discípulo amado: “filho, eis aí tua Mãe!”. E daquele dia em diante o discípulo a acolheu em sua casa. E nós, todos, passamos a acolhemo-la em nossas casas como nossa mãe. Afinal, somos corpo de Cristo e o Corpo de Cristo tem Mãe: Maria.
A deforma protestante foi, portanto, um motim protestante em que os seguidores passaram a combater os filhos da Igreja e, por conseguinte – como se observa no Brasil – passaram a rejeitar Maria como Mãe e a combater a descendência dos filhos de Maria, que são todos os que se alimentam, literalmente, do Corpo e Sangue de Cristo.
O divisor arrancou alguns dos filhos da Igreja, tentando-os pelo orgulho e oferecendo-os o fruto da árvore do conhecimento, gerando um grupo a se dizer cristão, mas que tem algumas diferenças, dentre as quais, elenco dez:
Interpretação do Libertador
Interpretação do Libertino
Dada pelo ensinamento dos apóstolos aos católicos Alimenta os filhos de Maria Postura de obediência Humildade para ouvir Busca da salvação pela virtude do temor de Deus (oferece amor) Respeito aos sucessores dos apóstolos (Bispos) Cristianismo por meio da intimidade eucarística com Jesus Amizade filial à Mãe de Jesus Procuram não tomar o nome de Deus em vão Estão unidos em uma única Igreja Dada pela própria leitura de textos bíblicos Alimenta os filhos da Divisão (da Serpente) Postura de autossuficiência Orgulho para ler Busca da salvação pelo medo de Deus (oferece medo) Ignorância à sucessão apostólica “Cristianismo” por meio do “domínio” do conhecimento das escrituras Resistência a maiores aproximações com a Mãe de Jesus A todo tempo clamam por Jeová Dividem-se em várias denominaçõesComo se vê, o que o Protestantismo deu início e efetuou; não foi uma reforma, mas um motim contra o Reino de Deus, tentando-o dividir. Inclusive, ainda hoje, muitos se negam ao ecumenismo, negando-se à possibilidade de retornar à Eucaristia.
Note-se ainda, que os países que rejeitaram a Santa Igreja acabaram enveredando pelo ateísmo. Aliás, uma grande ingratidão; pois foi a Igreja que lhes unificou territórios e lhes deu o método científico e o valor dos estudos e da família. No caso dos Estados Unidos, que nasceram protestantes, com os estudos e a busca da Verdade, o povo estadunidense cada vez mais tem abraçado a fé católica, pois que a Igreja nasceu e sempre será: una, santa, católica e apostólica, como professa desde os tempos primitivos, com os primeiros cristãos.
Como disse Nosso Senhor Jesus Cristo: “quem não ajunta comigo, espalha!”. De modo que todos vós são convidados a ajuntarem conosco no Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Paz e Bem!
Maceió, no dia de Santa Joana d’Arc, 30 de maio de 2015.
Alisson Francisco Rodrigues Barreto[1]
[1] Poeta, filósofo; bacharel em Direito, pós-graduado. Autor do blog A Palavra em palavra e membro dos Amigos Marianos Missionários da Eucaristia - AMME, mantenedor da página Conhecer para AMAR, no Facebook.
Alisson Barreto
Sobre
Alisson Francisco Rodrigues Barreto é poeta, filósofo (Seminário Arquidiocesano de Maceió), bacharel em Direito (Universidade Federal de Alagoas), pós-graduado em Direito Processual (Escola Superior de Magistratura de Alagoas), com passagens pelos cursos de Engenharia Civil (Universidade Federal de Alagoas) e Teologia (Seminário Arquidiocesano de Maceió). Autor do livro “Pensando com Poesia”, escritor na Tribuna com o blog “Alisson Barreto” (outrora chamado de “A Palavra em palavras”), desde 2011. O autor, que é um agente público, também apresenta alguns dos seus poemas, textos e reflexões, bem como, orações no canal Alisson Barreto, no Youtube, a partir do qual insere seus vídeos aqui no blog.