Ou ninguém entendeu, ou muitos se fizeram de desentendidos, inclusive alguns setores da midia, sobre a portaria assinada pelo coronel Paulo Amorim @paullo_amorimm , comandante geral da Policia Militar de Alagoas.

Em meio à crescente pressão enfrentada pela segurança pública, o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, Paulo Amorim, foi alvo de algumas críticas nos últimos dias por uma portaria que proibia policiais militares que moram em estados vizinhos — como Bahia, Sergipe e Pernambuco — de se deslocarem de forma habitual aos batalhões alagoanos.

O que poucos sabiam, até agora, é que a decisão partiu de um ato profundamente humano: proteger vidas. O comandante foi alvo de críticas da mídia, mas quem conhece os bastidores entende que sua atitude teve como raiz o cuidado com seus comandados. A portaria foi motivada por um caso trágico e real. O cabo Uaudo, policial militar atuante em Alagoas, sofreu um gravíssimo acidente ao retornar para casa em sua motocicleta após o serviço. O impacto foi tão violento que um dos braços do policial foi decepado.

O SAMU chegou rapidamente, recolheu o membro e encaminhou o cabo às pressas ao hospital para uma cirurgia de reimplante. O episódio chocou colegas de farda e evidenciou os riscos enfrentados diariamente por aqueles que servem e protegem, até mesmo fora do horário de trabalho.

O que não foi amplamente divulgado é que o comandante Paulo Amorim esteve pessoalmente no hospital para visitar o cabo Uaudo no dia de hoje, demonstrando não apenas sua liderança, mas seu compromisso humano com cada policial sob seu comando. Amorim, conhecido por seu combate firme ao crime organizado e por declarações fortes contra a criminalidade, mostrou que também age com empatia e com o coração. A portaria polêmica foi, na verdade, uma tentativa de evitar que tragédias como a de Uaudo se repitam com outros policiais.

Texto original foi postado na página @reporterdasilva