MARCANDO SEUS 40 ANOS de existência, a Secretaria de Comunicação do Estado de Alagoas realizou emocionante ato na sexta-feira, 9 de maio. Sob o comando do secretário Wendel Palhares e com a presença dos ex-titulares José Osmando, José Alberto, Edivaldo Júnior, Romero Vieira Belo, Flávio Gomes de Barros, Joaldo Cavalcante, Nelson Ferreira, Keylle Lima e este que vos escreve. Mandaram vídeos Cláudio Humberto, Eduardo Lôbo, Wilmar Bandeira, Rui França e Guilherme Lamenha. Compareceram familiares de três ex-secretários falecidos: Noaldo Dantas, Luiz Renato de Paiva Lima e José Elias. Estiveram lá Poliana Santana e Tereza Nelma, secretárias estaduais da Governança, e da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, respectivamente. E, não mero detalhe: Ronaldo Lessa, Governador em exercício, chancelou pessoalmente a solenidade.

EM SETE ANOS E TRÊS MESES de trabalho na SECOM, convivendo com uma equipe de excepcional qualidade, composta por profissionais de todos os ramos da mídia, testemunhei episódios de grande importância, alguns inusitados. Uma amostra, pequena, desse relato pessoal faz parte do vídeo-reportagem apresentado na sexta-feira. O produto, resumindo 40 anos do órgão, em formato próprio para aquele tipo de acontecimento, concentra narrações breves e objetivas. Cada período vivido pela comunicação pública estadual nessas quatro décadas foi intensamente rico, e a equipe Wendel Palhares fará, sem dúvida, bom uso posterior da totalidade dos depoimentos coletados. De minha parte, adiantando o serviço, irei, neste espaço, descrevendo com mais detalhes algumas das experiências vividas entre janeiro de 2015 e abril de 2022.

COMECEMOS AGORA essa pauta memorialística, abordando um dos dois momentos mais singulares, de grande impacto e emoção: um de pura felicidade e outro de total dramaticidade. Feliz foi o período das comemorações pelos 200 anos de emancipação política alagoana. Feroz foi o tempo da pandemia de coronavírus. O primeiro refletiu a tranquilidade do planejamento e da harmonia na agenda; o segundo explodiu na imprevisibilidade própria das tragédias, com o agravante do governo federal de então se colocar – consciente e covardemente – ao lado do vírus mortal. O Bicentenário debateu e alegrou por mais de um ano de saberes e reencontros; o Covid torturou e matou por dois anos e dois meses de dores e desencontros. Hoje, o foco será a entusiasmante agenda do Bicentenário da Emancipação Alagoana. Noutro dia, abordaremos a guerra da comunicação pública contra o Coronavírus e seus aliados.

EM 2017, O BICENTENÁRIO da Emancipação Alagoana foi o mote, pautando as ações da SECOM na divulgação do planejado e da cobertura ao sistematicamente executado. As comemorações, coordenadas pela Secretaria de Estado do Gabinete Civil, comandada por Fábio Farias, envolveram todos os órgãos estaduais. A agenda, discutida e aprovada na Comissão do Bicentenário, foi ampla e profunda, alcançando todos os campos, todos os campos do conhecimento. À Secretaria de Comunicação coube a missão de alinhar as mídias, divulgar e relatar os eventos, produzir materiais específicos para cada projeto – desde a primeira reunião para a efeméride até o relatório final sobre o realizado, passando pela inédita eleição da logomarca, e por momentos de pura arte.

“ALAGOAS 200 ANOS - Ethos e Historicidade”, é o livro coordenado pela jornalista e escritora Cíntia Ribeiro, produzido pela SECOM, contendo o melhor e mais completo resumo sobre aquele período de 15 meses (setembro de 2016 – dezembro de 2017) que marca a alagoanidade. Com 272 páginas, a publicação pode ser encontrada na livraria da Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Trata-se de uma obra de jornalismo literário, contendo um relato detalhado sobre cada passo daquela agenda histórica. Vale a pena ser lido e relido. E pode inspirar um vídeo-reportagem específico...