Petrucia Camelo

CELEBRAÇÃO NATALINA

Petrucia Camelo 19 de dezembro de 2024

Celebra-se o Natal na data de 25 de dezembro, festa cristã, que invoca a fé sobre a história sagrada da natividade. Realmente, há a necessidade de se comemorar a data aniversária do nascimento de Jesus Cristo.

A humanidade precisa viver a cada ano a crença de que, há mais de dois mil anos, em uma gruta, nasceu um Menino-Deus em meio ao inóspito da pobreza, da rudeza humana, da simplicidade de aldeãs e em meio à turbulência política da época, como presente de Deus misericordioso, para a humanidade.

O Natal é alegria, cor e luz; traz a mensagem divina da fé, do encorajamento, da solidariedade, da esperança e da paz. E quantos natais já se passaram na vida de cada indivíduo e, a cada Natal, quantos viveram a glória de ter entendido o significado do nascimento de Jesus Cristo.

Proclamar a mensagem natalina é mudar para melhor, pois, há crescimento interior e, se não houver, não haverá progresso espiritual; essa é a principal mensagem divina e há nela sempre mais o que se esperar, o que se considerar, que há sempre algo a mais além da transformação, como se fossem estrelas, para que outros possam guiar-se.

Natal é festa do amor ao Menino-Deus, que reporta a um amor intimista, espiritualizado, materializado, generalizado, globalizado à matéria e ao espirito; é a festa de um nascimento divino da voz que proclamou, e que ainda ecoa, ensinando que “amarás o Senhor teu Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Marcos, 12-30,31)

O Natal lembra, principalmente, que Deus ama infinitamente a humanidade, que deu o Seu filho Jesus Cristo para nascer, viver, morrer e ressuscitar para a redimir. “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus... “(João 4:7).

Celebrar o Natal, ano após ano, o mundo fará com que Jesus Cristo renasça no coração da humanidade, pois precisa continuar esse relacionamento com Deus, por meio da visualização da manjedoura, dessa imagem sagrada, que continua em exposição no reboar dos tempos para que “...toda tribo, língua, povo e nação” (Tito, 2:11-14; Apocalipse, 5:9-10) possam fortalecer-se espiritualmente para superarem as dificuldades constantes, possam acreditar nos bons sentimentos como a esperança em dias melhores.

O Natal é um bom momento para se estar a sós com Deus, para fazer uma reflexão mais aprofundada sobre si mesmo, uma avaliação de como está a vida em curso, se do lado do mal ou do lado do bem, o que se fez, o que se faz, para que se possam melhorar as situações incoerentes, com a regra do bom viver, ou o que se faz sobre o bem alcança outrem em derredor.

Ser acometido pelo mal acarreta ter uma maldição que o impede de conhecer e alcançar os princípios e valores, quantas vezes se sente a presença de Deus em momentos de recolhimento, porque Ele sempre está presente, velando, atento ao chamado, ao grito de socorro de Sua criação. Basta ter fé.

Sabe-se que é nascendo pelo entendimento que o ser humano obtém a luz do seu próprio caminho e das coisas do mundo; que pode desbravar o seu próprio espírito, às vezes tão envolto em névoas de falsos conceitos, curvados aos pés de totens enfeitados por figuras densas de deuses de papel, que, ao menor vendaval, esfarrapam-se, esvaem-se. O ser humano é uma moeda de múltiplas faces, materiais e espirituais, com necessidades inúmeras extremas, que, muitas vezes, perde-se por falsos testemunhos de orientações errôneas, e como precisa dos recursos de Deus.

A significativa mensagem natalina expõe que o amor de Deus nos capacita a entender, a querer o amor de Seu filho Jesus Cristo, faz chorar e faz alegrar, ensina que o símbolo desse amor divino deve estender-se do ambiente doméstico à cidade onde se vive, ao mundo.

A comemoração aniversária de Jesus Cristo conclama que o cardápio da ceia de Natal deve ser planejado, mas, sobretudo, a ceia deve ser compartilhada, lembrando-se de acolher aqueles que pouco ou nada podem ter à mesa como ceia de Natal. Feliz Natal, em Jesus Cristo!