Enio Lins

Olha o voto utilíssimo aí, gente! Direto e digital, pura cidadania

Enio Lins 12 de julho de 2023

Passando por aqui (como se diz nas redes) hoje para fazer boca-de-urna, pedir voto de forma aberta, desabrida mesma. Solicito vosso sufrágio para a campanha “Por moradia digna” promovida pela seção alagoana do Instituto dos Arquitetos do Brasil.

Visa essa campanha a inclusão, no Plano Plurianual (PPA) do governo federal, do projeto que estabelece que cada cidade com mais de 20 mil habitantes tenha, entre seus quadros municipais, profissionais em Urbanismo.

Simples assim. Indispensável assim. Mesmo as pequenas cidades têm grandes problemas de urbanidade. Vias tronchas, áreas públicas inadequadas, expansão urbana atabalhoada – sem falar em ausência de projetos de saneamento.

As chuvas que caem religiosamente todo ano encontram as cidades sempre despreparadas para o convívio com a Natureza, quando um mero estudo das áreas alagáveis pode e deve orientar ações urbanas de defesa.

Fazer muito antigo, o planejar de um assentamento é identificado pela historiografia há coisa de oito mil anos atrás, e os restos de uma povoação em Çatal Hüyük, na atual Turquia, comprovam a urbanidade por volta de 6.500 anos a.C.

Quando os europeus chegaram no desconhecido Novo Mundo encontraram variadas formas de planejamento da ocupação do solo pelos povos nativos, desde os sofisticados Incas e Astecas até aos rudimentares Tupinambás.

Ao longo de 523 anos se desaprendeu a ocupar o solo com a urbanidade minimamente necessária, virou bangalêlê (bundalelê, segundo os dicionários: bagunça, zona... além de “mostrar a bunda”) e se faz o que quer, como quer, onde quer.

Voltemos ao voto: o IAB/AL protocolou, junto ao governo federal, a considerada melhor proposta para a obrigatoriedade de cada cidade com mais de 20 mil habitantes ser assistida por profissionais de Urbanismo. Mas requer aprovação pelo voto popular.

Essa proposta, entretanto, está sendo superada por proposições em outras áreas menos importantes. Reagir é a missão. Qualquer pessoa pode votar até a próxima sexta-feira, 14 de julho. Basta acessar o portal gov.com.br.

Segue o link: https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/2/proposals/391
- é só copiar, colar e a urna digital já se apresenta. Exige cadastramento e o portal fornece as devidas orientações. Por cidadania, vá lá e arroche!

HOJE NA HISTÓRIA



12 de julho de 1975 – Declarada a independência de São Tomé e Príncipe, ilhas de colonização portuguesa na costa ocidental da África.

Desabitadas até serem localizadas por navegadores portugueses em 1470, essas ilhas foram ocupadas por escravos africanos trazidos pelos lusitanos, que a transformaram em entreposto para o tráfico negreiro e área de plantio de cana e produção de açúcar.

Baseados em suas experiências no Brasil, os colonizadores portugueses também instalaram nas ilhas plantações de café e cacau.

O processo de independência de São Tomé e Príncipe foi considerado pacífico, embora integrante da onda de revoluções armadas africanas que sacudiram e colocaram fim ao que foi o poderoso império ultramarino português.

Leia mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_e_Pr%C3%ADncipe

São Tomé e Príncipe, oficialmente República Democrática de São Tomé e Príncipe,[5] é um país insular localizado no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central. Consiste em duas ilhas principais, as ilhas de São Tomé e Príncipe, que distam cerca de 140 km uma da outra e cerca de 250 e 225 km da costa noroeste do Gabão, respectivamente.[1] Outros países próximos são a Guiné Equatorial e os Camarões.[5][6]

As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até à sua descoberta pelos exploradores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar, em 1470.[7] Gradualmente colonizadas pelos portugueses ao longo do século XVI, elas colectivamente serviram como um centro comercial vital para o Comércio atlântico de escravizados.[5] O rico solo vulcânico e a proximidade com a linha do Equador[8] tornaram São Tomé e Príncipe ideal para o cultivo de açúcar, seguido mais tarde por outras culturas de rendimento tais como café e cacau; a lucrativa economia de plantação era fortemente dependente de escravos africanos importados.[5] Ciclos de agitação social e instabilidade económica ao longo dos séculos XIX e XX culminaram na independência pacífica em 1975. São Tomé e Príncipe, desde então, permaneceu como um dos países mais estáveis ​​e democráticos de África.[5]

Com uma população de 204 454 habitantes (estimativa de 2018),[1] distribuídos em uma área total de 1 001 km²,[7] São Tomé e Príncipe é o segundo menos populoso Estado soberano africano, depois das Seicheles, bem como o menor país de língua portuguesa.[5] Seu povo é predominantemente de ascendência africana e mestiça, com a maioria praticando o catolicismo romano.[1] O legado do domínio português também é visível na cultura, nos costumes e na música do país, que fundem influências europeias e africanas.

Considerado um país subdesenvolvido, é esperado que São Tomé e Príncipe deixe esta classificação e se torne um país de renda média pela ONU em 2024.[9]