Enio Lins

A vagabundagem bolsonazista precisa ser combatida

Enio Lins 14 de dezembro de 2022

Segunda-feira foi um dia histórico. A solenidade de diplomação do Lula e Alckmin, presidida por Alexandre de Moraes precisa ter sua gravação tombada como patrimônio nacional. Mas sobre isso escreverei depois.
Escrevo sobre o outro lado da moeda, o lado contaminado, a parte que precisa ser tratada, com urgência urgentíssima, ou fará apodrecer o todo. Além da profilaxia emergencial, esse câncer precisa ser extirpado imediatamente.

Falo do bolsonazismo que segue mostrando suas garras e exalando seu fedor. Segue não só intocável, como sob clara proteção de grupos institucionais e policiais cuja missão precípua – como se diz – é manter a ordem e aplicar a lei.

Além dos patéticos cercos aos quartéis, continuam em cartaz os violentos bloqueios em vários pontos das rodovias brasileiras, inclusive aí com participação de veículos já identificados como integrantes das frotas do tráfico.

Na própria segunda-feira, o crime organizado bolsonazista deu mais um salto: aterrorizou Brasília, com atos de vandalismo e ousou cercar a Polícia Federal. Tudo isso por conta da prisão de um dos meliantes integrantes do grupo.

“Quêde” as polícias? Incrível como as balas de borracha só acertam os olhos que protestam por alguma causa justa e passam longe das bundas que têm as duas bandas à direita. A extrema-direita é de extrema invisibilidade para as tropas de elite.

É importante entender que o bolsonarismo é uma organização criminosa. Lógico que não é bandida a maior parte das pessoas aderentes às manifestações bolsonazistas, mas estão se ligando a um movimento criminoso.
Infiltrada nas corporações policiais, a OCRIM bolsonazista exibe seus integrantes com certeza plena da impunidade. Subordinado ao general Helenão, um militar do GSI, que se gravou contrariando as normas militares, foi punido?

Para não ficar só nas forças policiais, dizem que uma desembargadora teria postado: “a verdadeira seleção está em frente aos quartéis”. Seria verdade isso? Pois essa “seleção” já foi inapelavelmente derrotada e a lei precisa ser respeitada.

Essa maré criminosa tem um insuflador, um inspirador: Jair B, que em sua covardia intrínseca, visceral, ao ser derrotado, permaneceu 40 dias em silêncio público enquanto nos bastidores seus lugares-tenentes colocavam fogo na lona verde-amarela.

Com os atos terroristas de ontem, a milícia bolsonazista, sem-vergonha, avançou mais um passo em sua marcha batida contra a Democracia, enquanto as tropas de choque seguem sem ação. Talvez esperem, na mira, algum sem-terra.

NOTAS

# Adrualdo Catão, diretor-presidente do Detran/AL, informa que foi firmado um convênio de cooperação com a SMTT de Maragogi.
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Importante destino turístico em Alagoas, o município de Maragogi será integrado plenamente ao Sistema Nacional de Trânsito.
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O Detran vai capacitar os agentes de trânsito e o corpo funcional administrativa do município para o uso das ferramentas digitais usadas nacionalmente.
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O objetivo é possibilitar o máximo de segurança, reduzindo o número de acidentes e integrando o município com o País, explica Adrualdo.

HOJE NA HISTÓRIA

14 DE DEZEMBRO DE 1950 – Fundado o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, também conhecido como Agência da ONU para Refugiados. Essa entidade internacional, de sigla ACNUR (em línguas latinas) ou UNHCR (em inglês), tem sido fundamental desde então para o trabalho humanitário com populações expulsas de seus lares.

Muito solicitada em função dos conflitos contemporâneos, responsáveis pelo deslocamento de milhões de pessoas de suas comunidades em função de guerras convencionais e/ou conflitos étnicos e/ou religiosos, a ACNUR se baseia, além de seu estatuto original, na Declaração de Nova Iorque de 2016, elaborada em concordância com os 193 países-membros da ONU.

Segundo o Google, a “ACNUR auxilia cerca de 67 milhões de pessoas no mundo e possui mais de 460 escritórios espalhados por 130 países. Sua estrutura funciona com um orçamento anual de mais de US$ 7,5 bilhões, que vem de doações feitas por países, indivíduos ou instituições privadas”. Mais informações podem ser encontradas no site da entidade: ACNUR Brasil