Enio Lins

HOJE NA HISTÓRIA

Enio Lins 17 de outubro de 2022

Pu Yi como imperador-fantoche dos japoneses


17 de outubro de 1967
– Morre o último imperador da China, Pu Yi, aos 61 anos. Sua autobiografia serviu como base para a superprodução “O último Imperador” (L’ultimo imperatore, em italiano original), dirigida por Bernardo Bertolucci, em 1987. É, provavelmente, o primeiro longa-metragem ocidental a filmar extensamente o interior da Cidade Proibida (conjunto de palácios imperiais em Pequim). Pu Yi foi levado da casa dos pais, aos dois anos, em 1910, para receber a coroa chinesa por determinação da poderosa imperatriz-viúva Cixi. Sua vida é uma verdadeira montanha-russa de agonias e êxtases, e ele alterna períodos de desastres pessoais, tais como a implantação da República Chinesa (1912) e, mais tarde, sua transformação em imperador decorativo e fantoche dos japoneses, em 1934. Com o fim da II Grande Guerra ele vira prisioneiro por sua situação de colaboracionista com os nipônicos. A prisão e “reeducação” prossegue durante as primeiras fases do poder comunista na China. Posteriormente liberto, passou a trabalhar como jardineiro e escreveu suas memórias. O livro autobiográfico de Pu Yi pode ser adquirido em www.estantevirtual.com.br por valores que oscilam entre R$ 8,00 e R$ 10,00. O filme (ótima opção) pode ser assistido no Youtube, e sempre volta ao cartaz nas plataformas como Netflix e Prime.

Pu Yi, depois da prisão, “reeducado” como jardineiro